terça-feira, 22 de julho de 2014

A VERDADE DIVINA NA BÍBLIA E SUAS MUNDANAS TRADUÇÕES: ESTUDO CRÍTICO DE ALGUMAS TRADUÇÕES DA SANTA BÍBLIA


Introdução




Porque a palavra de D’’us é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração. (Hebreus 4.12)
A Bíblia Sagrada, livro-mor, regra de conduta e fé, a Palavra de D’’us e o Livro de Sabedoria dos cristãos de todo nosso vasto mundo é, sem dúvida, o livro mais lido, comentado, interpretado, combatido e perseguido de toda a história da humanidade. A Bíblia, cujo nome provém do termo biblia, o plural de biblio, i.e., livro, tanto em grego koiné quanto em moderno, está presente em todos os continentes, em mais de 350 países do mundo. O número de leitores ativos e passivos deste livro singular alcança a fenomenal marca de 4 bilhões de pessoas, quase dois terços da população mundial; seus escritos e poesias já foram traduzidos para todas as línguas oficiais e quase 8.000 dialetos e línguas não-oficiais já dispõem de toda ou parte da Escritura Sagrada.

Por ter tais características, a Bíblia compõe, então, a antologia de obras poético-históricas mais influenciadora do mundo. Civilizações ocidentais inteiras são baseadas em seus escritos: preceitos de ética e moral, fundamentos de direito e justiça, a organização social e familiar são inspiradas na Bíblia e aplicadas à Civilização Cristã Ocidental.

Portanto, quaisquer alterações, falhas e descontextualizações de interpretação e tradução do Cânone bíblico, influenciariam (positiva ou negativamente) dezenas de milhões de pessoas no mundo inteiro (principalmente ocidental - apesar da Coréia do Sul já ter, segundo estimativas, maioria populacional protestante). Tal influência pode ser, como muita vez o é, catastrófica, conduzir pessoas bitoladas a atos de extremo descontrole psicológico (regados com fanatismo), desrespeito de leis humanas em favor da Lei (aparentemente) divina etc.

Por este motivo preocupo-me, como muitos outros teólogos e estudiosos do Cânone bíblico, em trazer à atenção do leitor-cientista ou leigo curioso, relativizações de algumas chamadas “Verdades Absolutas da Bíblia”, por meio de comprovações de falhas e imperfeições no processo tradutório da Bíblia, ao longo de, pelo menos, 22 séculos.

Inadequações tradutórias na Bíblia:

Para começarmos, utilizaremos um dos mais clássicos exemplos da ineficácia da tradução da Palavra de D''us, o trecho de João 21.15-17, quando Jesus indagou a Pedro três vezes perguntando-lhe se o amava. Observemos o trecho em Português:


15 Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros? Ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Ele lhe disse: Apascenta os meus cordeiros.
16 Tornou a perguntar-lhe pela segunda vez: Simão, filho de João, tu me amas? Ele lhe respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Pastoreia as minhas ovelhas.
Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Simão, filho de João, tu me amas? Pedro entristeceu-se por ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo. Jesus lhe disse: Apascenta as minhas ovelhas.
Jesus pergunta a Pedro se ele o amava, e Pedro responde afirmativamente. Jesus o indaga uma segunda vez, e Pedro oferece a mesma resposta. Jesus, insistentemente, o questiona por uma terceira vez, e Pedro, já confuso ou irritado, o responde pela terceira vez. Por que teria Jesus insistido tanto nesta pergunta? Por que o indagou por três vezes usando a mesma pergunta?
Para respondermos, observemos o texto no original grego:


15 ote oun hristhsan legei tw simwni petrw o ihsouv simwn iwna agapav me pleion toutwn legei autw nai kurie su oidav oti filw se legei autw boske ta arnia mou
16 legei autw palin deuteron simwn iwna agapav me legei autw nai kurie su oidav oti filw se legei autw poimaine ta probata mou
17 legei autw to triton simwn iwna fileiv me eluphyh o petrov oti eipen autw to triton fileiv me kai eipen autw kurie su panta oidav su ginwskeiv oti filw se legei autw o ihsouv boske ta probata mou

Se observarmos os verbos sublinhados, podemos perceber que Jesus, na verdade, não fez a mesma pergunta e não obteve uma simples resposta. Em grego há pelo menos três verbos para o verbo português amar, ou três tipos diferentes de amor: éros, o amor carnal, de um homem para com uma mulher; filós, o amor entre irmãos, entre família, entre amigos; e ágape, o amor divino, perfeito, o amor de D''us para com os homens.

Neste sentido, Jesus pergunta a Pedro: “Tu me amas com amor divino, puro e verdadeiro?” e Pedro responde “Senhor, tu sabes que te amo como irmão.” Observe como o sentido intrínseco do texto foi completamente alterado com o auxílio desta elucidação. Poderíamos comparar tal situação a uma mulher, que após ver seu esperado marido chegar em casa depois de um longo dia de trabalho, pergunta “Você me ama?” e receber um mero “Eu gosto de você” como resposta.

Como poderíamos ter esta consciência diferencial em qualquer língua moderna ocidental (inclusive no próprio grego moderno) que utilizam apenas uma palavra para representar o complexo amor dos antigos? Somente os originais nos podem esclarecê-lo.

Este é um exemplo de quão frágil se torna nossa interpretação sem auxílio dos textos originais. Neste caso, observamos um processo de empobrecimento lexical, pois para três palavras gregas, só possuímos uma nas línguas modernas. O contrário, no entanto, também é possível, o enriquecimento lexical ocorre diversas vezes nas Escrituras Sagradas traduzidas. Observemos, como exemplo, este trecho de I Samuel 17.48-51:
48 Sucedeu que, dispondo-se o filisteu a encontrar-se com Davi, este se apressou e, deixando as suas fileiras, correu de encontro ao filisteu.
49 Davi meteu a mão no alforje, e tomou dali uma pedra, e com a funda lha atirou, e feriu o filisteu na testa; a pedra encravou-se-lhe na testa, e ele caiu com o rosto em terra.
50 Assim, prevaleceu Davi contra o filisteu, com uma funda e com uma pedra, e o feriu, e o matou; porém não havia espada na mão de Davi.
51 Pelo que correu Davi, e, lançando-se sobre o filisteu, tomou-lhe a espada, e desembainhou-a, e o matou, cortando-lhe com ela a cabeça. Vendo os filisteus que era morto o seu herói, fugiram.

Esta história, uma das mais conhecidas da Bíblia, demonstra o quanto D''us pode usar-nos não pelo que somos, mas pelo o que Ele é. O Senhor usou David, um menino franzino e jovem para enfrentar um gigante de mais de 2,5 m de altura, com seis dedos em cada mão, que fazia tremer o chão e aqueles que o contemplavam. Contudo, este texto nos apresenta uma curiosidade: David, após ter atirado a pedra na testa do gigante, este caiu ao chão, como nos diz o versículo 49. No versículo 50 lemos que David, usando a funda e a pedra, sem uma espada nas mãos o feriu e o matou. Logo em seguida, no versículo 51, lemos que David “...tomou-lhe a espada, e desembainhou-a, e o matou, cortando-lhe com ela a cabeça.” Ora, já não matara David o gigante anteriormente sem a espada? Teria David matado o gigante duas vezes? Por que morreu o gigante? Pela espada ou a funda?

Se observarmos o original hebraico, encontramos rápido e facilmente, uma vez mais, a resposta para nossas perguntas interpretativas. A palavra hebraica traduzida por matou é a palavra twm (muth). Na língua hebraica antiga, tal palavra era usada tanto para matar quanto para colocar à morte, isto é, expor o inimigo à morte iminente, sem necessariamente matá-lo. O texto referido diz-nos, na verdade, que David, usando a sua funda, feriu o gigante, e este caiu em terra. Provavelmente por causa de sua enorme queda, o gigante permaneceu atordoado, sem nenhuma possibilidade de reação. Por isso, a vitória de David já era, naquele momento, certa. David tinha colocado Golias à morte, sem matá-lo. No versículo seguinte, a mesma palavra é utilizada, agora com o real sentido de matar, pois David toma a espada de seu inimigo e corta-lhe a cabeça.

Neste exemplo, vemos como as línguas modernas possuem artifícios lexicais mais amplos para uma única palavra na língua original. Paráfrases como “...e David colocou Golias à morte iminente” poderiam muito bem ser utilizadas pelos tradutores responsáveis por este trecho.
Em nossos próximos exemplos, veremos como uma única e singular palavra pode nos oferecer margens amplas para interpretações não-ortodoxas. Tais trechos utilizados apresentam interpretações próprias, que não devem ser levadas ao extremo do radicalismo hermenêutico, ou poderão ser absurdamente mal utilizadas e inconseqüentes. Estas seguintes interpretações demonstram apenas como podemos absorver mais dos textos bíblicos se utilizarmos as técnicas e métodos que nos oferece a Hermenêutica Semântica.

Em primeiro lugar, começaremos com a criação do mundo, quando D''us disse “Ura:h ta:w Myms:h ta Myhla arb tysar:b”, ou “No princípio criou D''us os céus e a terra.” O verbo hebraico barahsignifica muito mais que criar, como nos remonta os grafemas em português. Barah é fazer aparecer do nada, fazer existir algo onde nada existia. O homem não é capaz de tal coisa, ele apenas modifica seu meio. Por isso, o verbo barah é raras vezes utilizado com referência a um homem e, mesmo assim, em sentido figurado, denotando forças sobrenaturais como a magia.

Além disso, encontramos no trecho referido, o primeiro dos muitos nomes de D''us: Elohim. Ora, qualquer estudante com conhecimentos primários de hebraico sabe que a terminação -im serve ao plural masculino. O nome Elohim, portanto, pode ser considerado plural, melhor traduzido como os Deuses. Existiriam então outros deuses? Estão os politeistas certos? O contexto prova que não. A palavra Elohim é utilizada todas as vezes que D''us intervém de maneira extraordinária na vida humana e na natureza, como no dilúvio, na destruição de Sodoma e Gomorra e na expulsão do homem do paraíso. Neste sentido, podemos concluir que, quando D''us influencia na história da humanidade de maneira extraordinária, as três pessoas da Santa Trindade, O D''us Pai, O Filho e O Espírito Santo, estão juntos e mesmo antes da criação do mundo estes já existiam. Uma tradução que desse conta do real sentido deste pequeno e importante versículo seria: “No princípio os Deuses (a Santa Trindade) fizeram, do nada, aparecer os céus e a terra.” Observe quanto significado perdemos quando lemos nossas versões modernas, amputadas das mais diversas características semântico-históricas.

Ainda na criação e no primeiro capítulo de Gênesis, lemos, no versículo 5: , ou “Chamou Deus à luz Dia e às trevas, Noite. Houve tarde e manhã, o primeiro dia.” A palavra traduzida como dia nas línguas modernas é a palavra hebraica Mwy (yom). Em hebraico moderno, esta palavra significa um dia de 24 horas (note que, de acordo com o calendário judaico, os dias podem ter algumas dezenas de minutos a mais ou a menos, dependendo das fases da lua). Porém, na Bíblia, a palavra yom serve para expressar um espaço de tempo, originalmente não definido. Na maioria dos contextos onde tal palavra é encontrada, os espaços relativos de tempo são posteriormente mencionados. Gênesis é um dos poucos livros onde a palavra yom aparece sem qualquer definição física de tempo, podendo variar de um dia de 24 horas a 100.000.000 de anos. Se considerarmos a metáfora feita pelo próprio D''us em Salmos 90.4: “Pois mil anos, aos teus olhos, são como o dia de ontem que se foi e como a vigília da noite.”, poderemos dizer que o mundo foi criado em 6.000 dias ao invés de em apenas seis, ou até mais. O fato é: como podemos negar os fatos históricos se estão diante dos nossos olhos? Como podemos negar a existência dos dinossauros, que nunca viveram simultaneamente aos homens, se temos os fósseis para provar? E quanto à teoria da evolução? Estaria ela, então, total ou parcialmente correta ou é apenas uma outra invenção de mentes maquiavélicas? Perguntas para as quais um dia terei respostas, ao contemplar o meu Senhor.

Uma outra palavra há que causa polêmicas discussões, principalmente entre os judeus sobreviventes: o tetragrama de D''us, as quatro letras hebraicas, cuja pronúncia não mais sabemos, que eram pronunciadas uma vez apenas ao ano, no Yom Kipur, pelo Cohen Gadol, o Sumo-Sacerdote, dentro do Santo dos Santos, parte sacra do templo, quando invocava o Senhor para oferecer-lhe sacrifícios. Os judeus nunca pronunciam este nome (“Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão, porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.” [A palavra SENHOR em maiúscula foi utilizada para traduzir o tetragrama do texto original]), usando o nome Adonai somente em suas orações. Para qualquer outra situação, 
utilizam Hashem (literalmente O Nome, isto é, O Nome que não pode ser pronunciado) para se referirem a D''us. Note que a palavra D''us, Dio, Diós e Dieu das línguas latinas vernáculas têm sua origem na palavra usada para o deus pagão grego, Zeus. As palavras germânicas God e Gott originam-se de Good e Gut, i.e., bom. Observe que usamos palavras cujos significados intrínsecos não expressam a grandeza e o merecimento de D''us. Sabemos felizmente, porém, que o que Ele vê são nossos corações, nossa intenção, e não o que realmente realizamos.


Vejamos, em seguida, um dos Dez Mandamentos dados pelo Senhor a Moisés, que, segundo os judeus, é seu maior profeta: “Não matarás (Êxodo 20.13)”. D''us nos proíbe de matar nossos semelhantes, quaisquer que sejam. Ora, sabemos que D''us mandou os exércitos dos judeus à dezenas de guerras, D''us ajudou David a matar Golias, D''us matou milhares de pessoas em Sodoma e Gomorra. Seria D''us contraditório? Sabemos com certeza que não. O texto original nos demonstra claramente o propósito do Senhor: “xur al”. O verbo traduzido como matar nas línguas modernas ératsach, que quer dizer assassinar, e não matar. Lembra-se do verbo muth (matar) utilizado no trecho que fala sobre David e o gigante? Pois bem, aquele verbo denota o ato de matar, ou o de colocar alguém à morte eminente. O verbo ratsach denota a ação de matar um ser humano sem motivo satisfatório, ou seja, assassinar. A Bíblia diz “Há tempo para matar e para morrer”, mas nunca “*Há tempo para assassinar e para morrer.” O assassinar é um pecado condenado por D''us nos Dez Mandamentos, e não o matar, como todos acreditamos. Mais uma vez, só podemos compreender o sentido subjacente do texto com o auxílio dos escritos originais, pois as traduções não são capazes de fazê-lo por nós.
Um outro artifício do texto original que não pode ser ‘traduzido’ por quaisquer que sejam as técnicas são os símbolos tradicionais e históricos do povo em cuja língua um texto foi escrito. Por exemplo, imagine um estrangeiro que acaba de desembarcar no aeroporto do Rio de Janeiro e que se demonstra ansioso para praticar um pouco de seu imperfeito português com nativos locais. Ao tentar comprar uma máquina fotográfica dentro do próprio aeroporto, o turista indaga ao lojista sobre qual seria a melhor delas. O lojista sinceramente responde: “Essa aí não é uma Brastemp, mas quebra o galho.” O turista, atordoado, reconhece a expressão quebrar o galho, que significa serve para a ocasião, mas, e quanto à Brastemp? O paciente lojista explica, então, o significado de tal símbolo. Para nós, este símbolo nacional, veiculado por mídia a todo o Brasil (ainda) civilizado, é de domínio público, todos sabemos o que significa. Para um estrangeiro, soa como alienígena. Isto quer dizer que quando aprendemos uma outra língua, aprendemos também a história e a tradição do povo cuja língua estamos aprendendo.
O mesmo ocorre na Palavra de D''us. Observemos o Salmo 139:
1 “SENHOR, tu me sondas e me conheces.
2 Sabes quando me assento e quando me levanto; de longe penetras os meus pensamentos.
3 Esquadrinhas o meu andar e o meu deitar e conheces todos os meus caminhos.
4 Ainda a palavra me não chegou à língua, e tu, SENHOR, já a conheces toda.
5 Tu me cercas por trás e por diante e sobre mim pões a mão.
6 Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim: é sobremodo elevado, não o posso atingir.
7 Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face?
8 Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também;
9 se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares,
ainda lá me haverá de guiar a tua mão, e a tua destra me susterá (...).”

Este Salmo, mesmo depois do referido processo aniquilador de beleza poética, que é a tradução (o original hebraico é, sem dúvida, muito mais belo e carregado de sentimentos), ainda é, em minha opinião, um dos mais belos da Bíblia.

Foi escrito pelo rei David, como reprovação e resposta a falsos testemunhos, calúnias que estavam contra ele sendo proferidas. De acordo com o seu título em hebraico, o motivo específico de sua composição foi uma calúnia por parte de um homem chamado Simei (2 Samuel 16:5: “E, chegando o rei Davi a Baurim, eis que dali saiu um homem da linhagem da casa de Saul, cujo nome era Simei, filho de Gera; e, saindo, ia amaldiçoando.”).

O salmo denota a certeza do autor de que D''us o vigia e sabe o que faz, conhece o profundo de sua alma, o observa ao sentar e ao levantar, em qualquer parte que esteja, não podendo fugir da presença de Seu Espírito. Mesmo no céu ou em um abismo Ele lá estará. Mas, o que quer dizer ‘...Se tomar as asas da alva.”? Para responder tal pergunta, necessitamos de uma regressão ao passado do povo hebreu. Em tempos antigos, quando a poluição de fumaça proveniente de bombas e fogo em Israel não era predominante, os judeus diziam que ao acordar, pela manhã bem cedo, uma enorme nuvem pairava no céu, branca e estática. Esta desaparecia logo que o Sol nascia e não era mais vista durante todo o dia. No dia seguinte, porém, lá estava aquela nuvem gigantesca e estática sobre o povo de Israel. Os judeus acreditavam que um vento, um sopro do Senhor, deslocava a nuvem assim que o sol nascia. Esta nuvem contornava toda terra e voltava no dia seguinte para o mesmo lugar. O salmista, portanto, diz que, mesmo agarrando a manta da nuvem e contornando toda a terra, em qualquer parte do mundo, D''us mesmo ali estará. Observem como a beleza do salmo é prejudicada pela tradução. Este símbolo, uma metáfora belíssima, fazia parte do concenso comum dos judeus do passado, que nós desconhecemos a não ser que estudemos o contexto histórico do texto original.

Além dos símbolos, a tradição cultural e religiosa também não pode ser traduzida por quaisquer tentativas de adaptação lingüística. Um exemplo claro é demonstrado a seguir:


Estava enfermo Lázaro, de Betânia, da aldeia de Maria e de sua irmã Marta.
Mandaram, pois, as irmãs de Lázaro dizer a Jesus: Senhor, está enfermo aquele a quem amas.
Ora, amava Jesus a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.
Quando, pois, soube que Lázaro estava doente, ainda se demorou dois dias no lugar onde estava.
Chegando Jesus, encontrou Lázaro já sepultado, havia quatro dias.
E, tendo dito isto, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora!
Este trecho, que se encontra em João 11.5-10, apresenta uma das manifestações mais reais do poder do Filho de D''us, ressuscitando a Lázaro, que morrera há quatro dias. Sabemos que Jesus é a encarnação humana de D''us, e sendo D''us perfeito, Jesus também o é. Sendo perfeito, tudo o que fazia era perfeito, para todas as suas ações havia uma causa - e conseqüência. Por que Jesus demorou quatro dias para reencontrar Lázaro morto e ressucitá-lo? Se conhecermos as tradições judaicas, podemos chegar à resposta. Os judeus acreditavam que, quando alguém morria, seu espírito rondava seu corpo por três dias, e no quarto subia para o Hades. Se qualquer coisa sobrenatural ocorresse, certamente ocorreria dentro destes três dias, e nunca depois. Jesus, conhecedor das tradições de seu povo, demorou quatro dias para que todos vissem o poder de D''us manifestado através dele. As pessoas que contemplaram aquele ato certamente permaneceram maravilhadas com o poder daquEle homem-Deus. Mais uma vez, as traduções não são capazes de inferir tais conhecimentos históricos e tradicionais.



Conclusão

Vimos, assim, o quão falhas e pouco reveladoras as traduções da Bíblia Sagrada podem ser, em quaisquer das versões nas 8 línguas vernáculas modernas da Europa estudadas: alemão, inglês, holandês, português, espanhol, francês, italiano e grego moderno. Estas versões foram utilizadas como objeto de análise linguística a fim de provar que o ‘problema’ linguístico não está em um dado sistema, e sim no processo de tradução.

Infelizmente, os exemplos apresentados não são os únicos. Em 3 anos de pesquisa, pude encontrar aproximadamente outras 240 falhas tradutórias, de cunho lexical, sintático e semântico. Isto quer dizer que muitas hipóteses formuladas por clérigos despreparados linguisticamente, hipóteses estas que acabam por entrar no sensus comunis de muitos cristãos, podem ser verdadeiras ‘mentiras’ para as quais colaboraram as traduções.

Devemos portanto, manter um cuidado quase excessivo em interpretar este Livro a partir de suas versões nas línguas originais (sendo estes de boas fontes, que não são muitas). Confiar nas traduções que temos em mãos seria, portanto, uma decisão demasiadamente perigosa.

Parodiando Carlos Drummond de Andrade, que disse, certa vez: “Precisamos de menos literatura, e mais Shakespeare”, digo: “Precisamos de menos teologia, e mais Bíblia.” (Rafael Lanzetti (UFRJ)




Marco Feliciano critica desconstrução da família em novela da Globo.

Em seu pronunciamento da Câmara Federal nesta terça-feira (15), o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) comentou uma entrevista que o autor de telenovelas Manoel Carlos concedeu ao jornal O Estado de São Paulo.
O dramaturgo foi questionado sobre a baixa audiência da novela “Em Família” que mostrou a personagem principal trocando o esposo por uma mulher. Na resposta Manoel Carlos acusou a imprensa brasileira de ser conservadora e ponderar mais as declarações contra o casal Clara e Marina da novela.
Feliciano rebateu a fala do autor de “Em Família”, dizendo que a imprensa brasileira não é conservadora, mas progressista, tanto que os jornais e TVs se uniram no ano passado contra ele por conta de seu posicionamento conservador.
“Que imprensa nesse país é conservadora?”, questionou o parlamentar evangélico lembrando que ele sofreu quando assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara (CDHM).
Em sua opinião, a baixa audiência da novela das 21h da Rede Globo se deve ao fato da família brasileira estar cansada de ver seus valores morais serem agredidos. “A população brasileira não aguenta mais ver a família tradicional ser desconstruída”, afirmou Feliciano.
O deputado do PSC citou a baixa audiência da última edição do Big Brother Brasil mostrando que consumo de álcool, homossexualismo, nudez e sexo explícito não atraí os telespectadores como se era esperado pelo emissora.
“Será que não seria hora da população brasileira entender que tudo o que está acontecendo é um reflexo daquilo que a sociedade pensa?”, questionou. 

(Leiliane Roberta Lopes)

As 7 perguntas aos Trinitarianos.


1. Se Deu's (Yahweh) é composto por três pessoas distintas em um só Deu's (Yahweh), pergunto: Estamos nós, os homens, compostos de três pessoas distintas em uma só pessoa, sendo que fomos feitos a imagem e semelhança de Deu's (Yahweh)?

2. Se Cristo (Yahushua) é o Filho Unigênito do Pai, gerado por Ele, como é que ele tem a mesma idade que Seu Pai, quero dizer, sem princípio ou fim de dias (eterno)? Pode realmente um Filho ser contemporâneo  (co-eterno) de Seu Pai?

3. Se Cristo (Yahushua) foi, e é, a segunda  pessoa da trindade, preexistente, sumamente excelso desde a eternidade, pergunto: Por que Paulo disse em Filipenses 2: 7-9 que Cristo, em virtude de sua fiel obediência até a morte na cruz, Deus (Yahweh) o exaltou-o ao máximo, e lhe deu um nome que está sobre todo nome?

 Não se supõe que ele já era sumamente excelso antes de nascer em Maria? E adorado por todas as criaturas celestiais? Não deveria o apóstolo de forma mais correta dizer que por sua obediência e morte na cruz, Jesus (Yahushua) tivesse retornado a sua posição excelsa que já gozava com o Pai desde a eternidade? Por acaso as palavras do apóstolo Paulo não provam que o Filho de Deus (Yahweh) ganhou um posto superior de honra unicamente devido à sua obediência enquanto esteve na terra, cumprindo seu ministério e missão?

4. Se Cristo (Yahushua) é realmente agora a segunda pessoa da trindade, da mesma imagem e substancia do Pai, pergunto: Por que Jesus (Yahushua) continua, mesmo no céu, chamando a Seu Pai de “meu Deus (Yahweh)”? Quatro vezes em Apocalipse 3: 12? Pode a segunda pessoa da trindade ter Seu Deus (Yahweh) na glória celestial?

5. Se Jesus (Yahushua), segundo o apóstolo Paulo, é contudo homem (mesmo que imortal) no céu (leia 1Timóteo 2: 5), me pergunto: Devemos concluir que a primeira e terceira pessoas da trindade são também homens imortais, sendo que também compartilham da mesma natureza e essência com a segunda pessoa da dita trindade?

6. Se Jesus (Yahushua), ao retornar ao céu retornou a sua natureza divina, e sua posição de deidade onisciente, onipotente, e onipresente, pergunto: Por que diz na abertura do livro da Revelação (Apocalipse 1: 1) “Revelação, de Jesus Cristo (Yahushua), a qual Deus (Yahweh) lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer ...”. Por acaso, a segunda pessoa da trindade sabia menos que a primeira pessoa da trindade? Não estaria isso em conflito com o atributo da onisciência de Deus (Yahweh)?

7. Que necessidade teria Jesus (Yahushua) para dizer que o “Pai” (Deus-Yahweh) é maior que ele em João 14: 28, se todos sabemos que todo homem é sempre menor que Deus (Yahweh)? Não seria essa uma afirmação absurda, e por demais óbvia, de um humano que está sujeito à morte? Será que Jesu (Yahushua)s não quis deixar estabelecida uma verdade universal e imperecível de sua subordinação e inferioridade ao Pai, ontem, hoje e sempre?

Se alguém me responder convincentemente (utilizando a Palavra de Deus (Yahweh) e não dogmas e ensinos romanistas) a estas sete perguntas, fáceis, deixarei de ser um teimoso monoteísta, para ser um fiel crente na trindade romana ... vamos ver,os espero...

Mario A Olcese

Tradução: Presb. Sérgio

A Teologia Cristã em relação a  Deus (Yahweh) é um exemplo de uma crença absolutamente proibida para os judeus de acordo com a bíblia judaica como as seguintes fontes bíblicas demostram o mandamento de acredita na Unicidade Divina foi dado especificamente para os filhos de Israel (O povo Judeu), como está escrito em Deuteronômio 6:4: "Escuta Israel, o Eterno, e  nosso Yahu'l, o eterno é um." O conceito expresso nesse versículo não somente refuta  o pluralismo de deuses, como também afirma que Yahweh é a única existência verdadeira. Biblicamente Yahu'l é infinito mas ele transcende o tempo, espaço e matéria. Yahu'l não tem começo nem fim como está escrito em Isaías 44:6: "Eu sou o primeiro e sou o último e além de mim não há outro".  

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Enoque, Moisés e Elias. Onde estão?

O estudo a seguir é muito interessante e esclarece uma questão controversa sobre Enoque, Moisés e Elias e  fará você repensar a partir de hoje este tema. Quero desde já deixar meu agradecimentos ao irmão e presb. Sérgio que me permite colocar esses temas através do seus artigos. E espero que vocês façam bons estudos. Vamos começar com a dúvida de alguns: qual a condição de Enoque e de Elias?

Alguns ensinam que tanto Enoque como Elias, devido às circunstâncias misteriosas dos seus desaparecimentos, ou da pouca informação e do significado que devemos atribuir a certas palavras que nos são transmitidas na Bíblia Sagrada, terão ido para o céu. Resta saber a que céu se referem, os que assim ensinam. E, se eles afirmam, convictos ou não, que estes servos do Altíssimo foram para o céu (entenda-se o Reino de Yahweh), não estarão a ensinar a mentira? Certamente que estão, pois quando assim ensinam estão a contrariar o que a Palavra nos ensina em muitas passagens como iremos ver de seguida.

Vamos analisar as passagens bíblicas que nos falam destes casos extraordinários. Procuremos nos princípios bíblicos fundamentais que se aplicam a todo o ser humano a compreensão do que nos é ensinado na Palavra de Yahweh a respeito dos acontecimentos que rodearam o fim dos dias de cada um destes homens.

Paulo na sua carta aos Hebreus diz-nos: Hebreus 9:27 – “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo”. Este servo de Yahweh esclarece que aos homens está destinado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo do Altíssimo Juiz. Ora, como sabemos pela mesma Palavra, haverá duas exceções, a saber: estiverem vivos na segunda vinda do Rei. a morte na vitória”. os fiéis, na Sua segunda vinda.

1. A primeira e maior de todas foi a do Senhor Yeshua que, sem pecado, mesmo assim morreu como qualquer outro homem, e sendo ressuscitado ao 3º dia (no sábado antes do por do sol) após estar na sepultura, tornou-se as primícias (O primeiro) entre todos os que morreram. Este princípio, o da primazia de Yeshua, O Messias, em tudo, é-nos ensinado em 1Coríntios 15:20 – “Mas de fato Yeshua ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem”. Mais adiante, Paulo também nos confirma: 1Coríntios 15:22-23 – “Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Yeshua. Mas cada um por sua ordem: o Messias as primícias, depois os que são do Messias, na sua vinda”. Estas palavras confirmam-nos de forma inequívoca que todos os que morreram na fé de Yeshua, mesmo os que viveram antes da Sua primeira vinda, esperam no pó da terra a sua recompensa…mas só quando ele vier para reinar sobre todos os povos da terra.
Isto mesmo também nos é confirmado nas palavras de Paulo em Hebreus 11:40 – “Provendo Yahweh alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles [os que morreram na fé] sem nós não fossem aperfeiçoados”. Ou seja, os justos que, desde o princípio da criação, viveram e morreram aguardam no pó da terra o prêmio que lhes será entregue na segunda vinda gloriosa de Yeshua, o Rei do milênio. Assim, os justos da antiguidade não herdarão o Reino até ao dia da vinda do Rei, momento em que serão ressuscitados em conjunto com todos os fiéis que “dormem” no pó da terra até aquele momento. Primeiro, todos os que estão no pó da terra e, logo de seguida, os justos que estiverem vivos na segunda vinda do Rei.

2. A outra exceção é a que irá ocorrer com todos os remidos em Yeshua que estiverem vivos no momento da sua segunda vinda. Estes não passarão pela morte, mas os seus corpos terrenos serão transformados em corpos incorruptíveis, num abrir e fechar de olhos, como nos é ensinado em 1Coríntios 15:51-54 – “Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória”.

Vemos assim, de forma muito clara, que o prêmio da vida eterna que está reservado para todos os remidos no sangue de Yeshua, O Cordeiro de Yahweh, só será concedido a todos os fiéis, na sua segunda vinda.

Na sua defesa perante o Governador Festo, Paulo confessa: Atos 26:23 – “Isto é, que o Yeshua devia padecer, e sendo o primeiro da ressurreição dentre os mortos, devia anunciar a luz a este povo e aos gentios”.
Pelo que já foi apresentado até aqui podemos facilmente concluir que:

3. A única ressurreição de entre os mortos foi a do Filho de Yahweh, a do Senhor Yeshua.


4. Que todos os homens, sem exceção, uma vez mortos, aguardam no pó da terra pela ressurreição, quer esta seja para a entrega do galardão da vida eterna, quer seja para condenação e destruição eternas. Quer façam parte da 1ª ressurreição, na vinda de Yeshua, o Rei, quer sejam ressuscitados no final do Milênio e façam parte da 2ª ressurreição, até lá, estão na sepultura aguardando esse momento. A sepultura de todos esses tanto pode ser na terra, no mar ou noutra qualquer circunstância em que desapareceram deste mundo.

Na sua carta aos Romanos, Paulo confirma também: Romanos 5:12 – “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram”. Todos os homens, sem exceção, pois nem mesmo Yeshua escapou à morte, embora não a merecesse. Continuemos a analisar o que nos revelam as Escrituras e os Escritos Apostólicos: João 3:13 – “Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu [o que foi enviado para uma missão pelo próprio Yahweh], o Filho do homem, que está no céu”.
Aqui temos a confirmação de tudo o que já foi dito e concluído: Um Só subiu ao céu, aquele que foi as primícias dos que “dormem”, dos que se salvam em Yeshua e por Yeshua. Logo, todos os outros estão no pó da terra a aguardar que o Rei venha de novo. Todos, sem exceção, como iremos comprovar pela Palavra.

O que é fonte de confusão na cabeça de muitos? Por vezes a maneira apressada como lêem a Palavra. Por falta de entendimento ou de ponderação ou ainda de cultura, para entenderem o que as palavras realmente significam, muitos tiram conclusões apressadas e erram. Vejamos então, com muito cuidado, o que está escrito para que não sejamos enganados com leituras apressadas:

5. Muitos dizem que Moisés e Elias já assumiram a sua condição celestial porque “apareceram” a Yeshua no monte quando Yeshua se transfigurou e ali os discípulos lhes quiseram construir um tabernáculo para cada um. Não convém tirar conclusões apressadas deste episódio. Para além de Yeshua se ter revelado a três dos seus discípulos na Sua glória futura, com ele também se apresentaram dois grandes servos do passado: Moisés e Elias. Quer isto dizer que estes dois já estavam a usufruir da glória da vida eterna, se o próprio Senhor Yeshua ainda não tinha sido sacrificado e não tinha ressuscitado, e não tinha sido glorificado nos céus? Sendo Yeshua as primícias entre todos, como era possível que Moisés e Elias já tivessem recebido o prêmio da vida eterna, se o Messias ainda não a tinha recebido?


O que é que nos relata o evangelho de Mateus? Mateus 17:1-3 – “Seis dias depois {1}tomou Yeshua consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte, e transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele”.

{1} Seis dias depois de Yeshua ter dito (Mateus 16:28): “Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui estão, que não provarão a morte até que vejam vir o Filho do homem no seu reino”. Ora os três discípulos que estavam com Yeshua no monte não experimentaram a morte sem terem visto a glória do Filho de Yahweh quando, em luz, se transfigurou perante eles e lhes mostrou, em visão, a presença de Moisés e Elias – ler Mateus 17:9.
Ora, para Yahweh, o tempo não existe. Yeshua revelou aos seus discípulos ali presentes como será no Reino (o milênio) do Filho de Yahweh, após a ressurreição dos mortos. Tudo isto lhes foi dado saber através de uma visão, como nos é dito no verso 9: “E, descendo eles do monte, Jesus lhes ordenou, dizendo: A ninguém conteis a visão, até que o Filho do homem seja ressuscitado dentre os mortos”. Portanto, a estes três discípulos de Yeshua foi-lhe dado o privilégio de “verem” o futuro através de uma revelação espiritual, uma visãoVejamos agora o relato bíblico acerca das circunstâncias em que se produziram a morte de Enoque, Moisés e Elias. Comecemos pelo primeiro.

Enoque:

Diz-nos em: Hebreus 11:5 – “Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte [a corrupção], e não foi achado, porque Yahweh o trasladara; visto como antes da sua trasladação alcançou testemunho de que agradara a Yahweh”. O que se passou com Enoque repetiu-se depois com Moisés, como veremos adiante, pois foi Yahweh que trasladou os corpos destes santos. Será que o corpo de Enoque “viu” a corrupção? Podemos ser levados a concluir que assim foi pela expressão “para não ver a morte”. Porém, não podemos ter a certeza de tal coisa.

Quando a Palavra nos fala da trasladação de um corpo, significa que está a falar do corpo de alguém que morreu: Gênesis 5:21-24 – “E viveu Enoque sessenta e cinco anos, e gerou a Matusalém. E andou Enoque com Yahweh, depois que gerou a Matusalém, trezentos anos, e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias de Enoque trezentos e sessenta e cinco anos [significando que viveu até esta idade]. E andou Enoque com Yahweh; e não apareceu mais, porquanto Yahweh para si o tomou [trasladando o seu corpo]”.

Enoque faleceu com 365 anos. Como qualquer outro ser humano, nasceu, viveu e morreu. Mais adiante teremos a prova do que acabamos de dizer quando voltarmos a ler outras passagens do capítulo 11 de Hebreus.

Moisés:

A Palavra diz-nos de forma muito clara que Moisés morreu e Yahweh mesmo o sepultou: Deuteronômio 34:5-6 – “Assim morreu ali Moisés, servo de Yahweh, na terra de Moabe, conforme a palavra de Yahweh. E [O próprio Elohim] o sepultou num vale, na terra de Moabe, lugar da sua sepultura”. Não restam assim quaisquer dúvidas que Moisés morreu e foi sepultado. A única e grande diferença entre este homem e todos os outros é que o seu corpo foi sepultado pelo próprio Elohim, em lugar que os homens não conheceram, para que não houvesse a tentação (muito humana) de ali fazerem peregrinação/romaria e homenagens a um morto.

Elias:
Uma das passagens bíblicas que mais confusão tem gerado é a que se encontra em: 2Reis 2:1, 11 – “Sucedeu que, quando Yahweh estava para elevar a Elias num redemoinho ao céu, Elias partiu de Gilgal com Eliseu…E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho”... O que Yahweh não fez na primeira ocasião, fez na segunda: elevar Elias ao céu num redemoinho, elevando-o num carro de fogo, figurativamente com cavalos de fogo, tendo retirado Elias da companhia de Eliseu.

Não nos deixemos confundir e enredar em filosofias e teorias humanas que não possam ser comprovadas na Palavra de Yahweh. Nada neste texto afirma que Elias foi arrebatado para o céu (o Reino de Yahweh) para ali ficar, estando ali desde então, pois, nesse caso, teria sido Elias e não Yeshua que teve a primazia da ressurreição de entre os mortos e vida eterna, o que sabemos ser um erro. Mas, como podemos a certeza do que aqui afirmamos? É muito simples. Como homem, Elias viveu e morreu. Só que o ter sido “arrebatado” ao céu num redemoinho não significou ter entrado na vida eterna. Porquê? Porque embora ele tenha sido arrebatado naquele momento por Yahweh, Elias continuou a viver na terra, embora já tivesse passado o bordão e a capa para Eliseu, para que este desse continuidade à sua missão de profeta em Israel em Nome do Altíssimo.

Mas como podemos tanta segurança para poder afirmar que este arrebatamento não significou o fim da vida terrena de Elias? É muito simples. Se continuarmos a ler a Palavra, é nos dito que 12 anos após o episódio do seu arrebatamento, Elias escreveu uma carta de repreensão a Jeorão, Rei em Judá, e que se encontra relatada em: 2.Crônicas 21:12-20 – “Então lhe veio um escrito da parte de Elias, o profeta, que dizia: Assim diz Yahweh Elohim de David teu pai: Porquanto não andaste nos caminhos de Jeosafá, teu pai, e nos caminhos de Asa, rei de Judá, mas andaste no caminho dos reis de Israel, e fizeste prostituir a Judá e aos moradores de Jerusalém, segundo a prostituição da casa de Acabe, e também mataste a teus irmãos da casa de teu pai, melhores do que tu; eis que Yahweh ferirá com um grande flagelo ao teu povo, aos teus filhos, às tuas mulheres e a todas as tuas fazendas… 20 Era da idade de trinta e dois anos quando começou a reinar, e reinou oito anos em Jerusalém; e foi sem deixar de si saudades; e sepultaram-no na cidade de David, porém não nos sepulcros dos reis”.

Ora, alguém que já tivesse herdado o Reino celestial, não estaria a escrever cartas doze anos após o seu arrebatamento. Não nos restam pois quaisquer dúvidas que Elias permaneceu vivo após o arrebatamento no carro de fogo, de profeta para Eliseu.

Vejamos outros casos de arrebatamento corporal e espiritual:

Filipe:
Temos episódios parecidos que se passaram na vida de alguns dos discípulos de Yeshua, como o que se passou com Filipe após ter batizado o etíope: Atos 8:27-40. Também neste caso Filipe foi arrebatado depois de cumprir uma missão, e o etíope não o viu mais. Este arrebatamento (mudança de lugar) além de espiritual foi físico também. Depois de ter executado aquela missão junto do etíope que regressava à sua terra, Filipe foi para outra parte movido pelo espírito santo para continuar a anunciar as Boas Novas na pessoa do Salvador, Senhor Yeshua. Depois de ter compreendido as Escrituras e ter sido batizado, o etíope levou essas mesmas Boas Novas para a sua terra – a Etiópia…e assim começou a crescer a congregação de fiéis fora da nação de Israel.

João:

O apóstolo de Yeshua também teve uma experiência de arrebatamento espiritual na altura em que a revelação de Yeshua que Yahweh lhe deus (Apocalipse) lhe foi entregue para que a escrevesse. Esta experiência sublime relata-a ele em Apocalipse 4:1 em diante – Apocalipse 4:1-2 – “Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz que, como de trombeta, ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer. E logo fui arrebatado no espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono”. O apóstolo “viu” de novo o futuro através desta visão, tal como já tinha tido um vislumbre desse Reino glorioso na presença de Yeshua quando estava no monte com o Mestre e ali lhe apareceram Moisés e Elias falando com Yeshua. Por isso Yeshua pediu aqueles três que a ninguém contassem a visão naquele tempo.

Paulo:
Também Paulo relata uma experiência espiritual muito semelhante à de João. Ele diz que foi arrebatado no espírito e viu e ouviu coisas inefáveis, que ele não ousou descrever ou pronunciar (ler também Atos 22:17-21): 2Coríntios 12:1-5 – “Em verdade que não convém gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do Senhor. Conheço um homem em Yeshua que há catorze anos (se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; Yahweh o sabe) foi arrebatado ao terceiro céu. E sei que o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei; Yahweh o sabe) foi arrebatado ao paraíso; e ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é lícito falar. De alguém assim me gloriarei eu, mas de mim mesmo não me gloriarei, senão nas minhas fraquezas”. Agora, falando dos santos que morreram na fé de alcançarem a promessa da vida eterna, o livro de Hebreus diz-nos (neste ponto convém voltarmos a ler a passagem já antes apontada e que está em Hebreus 11:5 e que nos fala especificamente de Enoque): Hebreus 11:13-14, 39-40 – “Todos estes morreram na fé [incluindo Enoque e Elias], sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Porque, os que isto dizem, claramente mostram que buscam uma pátria [celestial – a Nova Jerusalém]… E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa, provendo Yahweh alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles sem nós não fossem aperfeiçoados”.

Não nos restam assim quaisquer dúvidas que somente Yeshua, o Ungido foi, até ao presente, constituído como as primícias (O Primeiro entre todos os santos do Altíssimo) de todos os que adormeceram na fé do Filho, Senhor Yeshua, e andaram em obediência aos preceitos eternos de YHWH, a Sua Lei/Torá, pois são estes os denominadores comuns das vidas dos justos que hão de herdar a vida eterna.

Por todos estes testemunhos inspirados pelo espírito de Yahweh e descritos na Palavra do Eterno, sabemos que a Israel de Yahweh será, em breve, trazida à vida pelo incomensurável poder de Yahweh. Este será o povo remido por Yeshua (mesmo os que viveram antes da primeira vinda do Filho) de que nos fala Apocalipse 7:9. Esta é a tão grande multidão que lavaram os seus vestidos no sangue do Cordeiro de Yahweh.

Apocalipse 14:12 – “Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Yahweh e a fé em Yeshua”.

Não nos deixemos pois enganar por doutrinas erradas e por falsos pastores que contrariam a Palavra da Verdade.

Resta acrescentar: algumas passagens em Atos referem que David morreu e foi sepultado conforme seus pais; o mesmo se tendo passado com Moisés. Se houve servos cujo coração era conforme a Yahweh, esses foram David e Moisés, entre muitos outros... e, todos estes, conforme à Palavra, estão no seio da terra a aguardar a vinda gloriosa do seu Rei e nosso Rei, o Senhor Yeshua para receberem o prêmio da vida eterna que lhes foi prometido pelo Eterno.

Depois destes ensinamentos bíblicos e do conforto de crermos na Verdade do Santo de Israel, possamos dizer continuamente em nossos corações: Ora vem, Senhor Yeshua !

AlleluYAH
Vitor Quinta

sábado, 19 de julho de 2014

Tudo junto & Misturado: Encontro com líderes evangélicos, papa Francisco protagoniza primeiro “‘high five’ papal”


Veja você que com certeza não é nenhuma surpresa esse encontro do lider católico com uma liderança evangélica. Então você  me pergunta, porque você postou isso? E eu explico, é para  você entender cuja diferença entre os dois pensamentos se resume em pequenas diferenças e que os dois pensam quase iguais em relação a fé e seus dogmas e ensinamentos. E que em breve vou emitir minha opinião a respeito desse assunto que é o ecumenismo pregado pela corrente católica. Pois bem, o papa Francisco se encontrou com líderes evangélicos norte-americanos adeptos da teologia da prosperidade, e no meio da reunião, protagonizou o primeiro “high five” papal da história.
O cumprimento, que consiste em bater a mão espalmada no alto, representa uma espécie de comemoração por algo bem sucedido, e é muito comum nos Estados Unidos.Na reunião, o papa Francisco encontrou-se com os televangelistas Kenneth Copeland e James Robison, do estado do Texas. O pastor Copeland está entre os mais ricos pregadores da teologia da prosperidade no país, enquanto Robison, apesar de também manter um programa de TV, não é adepto da pregação que ensina a fé como meio de enriquecimento.
Curiosamente, o papa Francisco tem adotado um discurso de atenção aos pobres, e estimulando a divulgação do Evangelho como oportunidade de dar dignidade às pessoas que vivem na miséria, uma linha de pensamento totalmente contrária à da teologia da prosperidade.No encontro, o pastor Robison ficou tão entusiasmado com a definição do Evangelho feita pelo papa Francisco que pediu ao tradutor que explicasse ao pontífice o que era um “high five” e pedisse que ele fizesse o cumprimento. De acordo com informações do RNS, o líder católico não teve escolhas a não ser atender o pedido do evangélico.
Dias antes do encontro, Francisco havia se reunido com o pastor Joel Osteen, outro que é notório divulgador da visão de que o Evangelho é uma forma de aumentar a riqueza material. A imprensa norte-americana não ignorou o contraste das abordagens teológicas e destacou as críticas feitas aos televangelistas.
“O evangelho da prosperidade parece ser fundamentalmente contra a mensagem que Francisco tem espalhado. Mas ele mostrou que ele está disposto a encontrar-se com qualquer um”, disse Michael Peppard, professor de teologia na Universidade de Fordham, sobre a determinação do papa em divulgar a iniciativa de cuidar dos pobres. “Joel Osteen parece ter uma autoridade carismática sobre uma grande quantidade de pessoas. Talvez Francisco esteja repetindo [os gestos de] Jesus: Se você não concordar com alguém, encontre-se com este alguém”, acrescentou Peppard.
Ao final do encontro, Francisco recebeu uma oração do pastor Copeland, e repetiu algo que era muito comum em Buenos Aires, quando atuava como cardeal e arcebispo da capital argentina e frequentemente se encontrava com líderes evangélicos a fim de desenvolver uma maior proximidade entre as duas linhas de pensamento. (Tiago Chagas)

Tendência entre adolescentes,selfies ou sedutoras. “Vivemos numa cultura que treina a mente para a sedução” critica blogueira.


A exploração da sensualidade na mídia funciona como uma  ascensão de redes sociais exclusivamente voltadas para fotos, como Pinterest e Instagram e muitas adolescentes evangélicas publicam fotos em poses sociais, e esse fato gerou um movimento contra-cultura nos Estados Unidos (como também em todo o mundo, inclusive no brasil).
Duas irmãs texanas lançaram o blog Girl Defined, em que se engajam contra o feminismo e a favor da distinção de gênero, como forma de manter “o propósito que Yahu'l definiu” para as mulheres que temem o seu nome.
“Infelizmente, vivemos em uma cultura que treina as nossas mentes para ver sedução como norma a partir de uma idade muito jovem. Basta dar uma rápida caminhada pelo shopping e você verá cartazes atrás de cartazes com modelos em poses sensuais. Desde a invenção do Pinterest, Instagram e outros aplicativos, imagem sensuais estão em nossa frente mais do que nunca”, diz Kristen Clark, uma das autoras do movimento. Kristen demonstra indignação com a atual tendência das jovens cristãs aderirem à exposição de sua sensualidade como se fosse algo banal: Como garotas cristãs, estamos sendo bombardeadas por mensagens de nossa cultura que sedução e poses sensuais são legais, descoladas e normais. Tirarselfies sedutoras não é mais atrevido… é aceitável e louvável. Por vivermos em um mundo caído, faz sentido que a cultura incentive as garotas a agirem assim”, raciocina, antes de acrescentar: “Fico chocada, às vezes, quando eu entro no meu Instagram e vejo algumas das poses sensuais que minhas amigas cristãs estão postando. O que mais me surpreende é que eu leio os comentários de outros amigos cristãos que estão elogiando as imagens e chamando-as de ‘lindas’. Como assim? Parece uma epidemia”.
 Além das razões culturais  a blogueira aponta para questões de ordem psicológica que motivam essa tendência entre adolescentes e jovens cristãs: “A verdade é que, postar selfies sedutoras é apenas um sintoma exterior de uma questão muito mais profunda. É um sinal de uma menina que anseia por algo mais. É um sinal de uma menina que está tentando encher o seu ego através dos louvores e elogios de seus amigos. Uma menina que deseja atenção de rapazes e tem a esperança de que eles vão notar uma de suas fotos. Uma menina que quer parecer confiante, mas é fraca e solitária no interior. Uma menina que gosta de seduzir os rapazes fazendo com que eles ‘queiram o que não podem ter’”, explica ela.
Ao final de seu raciocínio, a blogueira  diz que “todo o propósito de nossas vidas é apresentar Yahushua aos outros”, e por isso, as selfies sedutoras não estão em concordância com a vida cristã: “Esse tipo de foto nunca é centrada em Yahu'l e Yahushua, mas é sempre centrada em si mesma. Yahu'l nos chama a viver uma vida moralmente pura em todos os sentidos. Postando fotos sedutoras de si mesma, você não está promovendo a pureza ou santidade dentro do corpo de Yahushua [...] Efésios 5:1,3: ‘Sede, pois, imitadores de Yahushua, como filhos amados. Mas a impudicícia e toda sorte de impurezas ou cobiça nem sequer se nomeiem entre vós, como convém aos santos (por Tiago Chagas).

10 Frases Sobre Cultivar a Gratidão

Apenas hoje estou reconhecendo a oportunidade em vez do obstáculo. A bondade em vez da apatia, a luz no lugar da escuridão, o amor em ve...