quinta-feira, 15 de setembro de 2016

A BÊNÇÃO DE (NÃO) SABER A OPINIÃO DO OUTRO

"Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente." (Rm.14.6, ARA)

Era uma vez... um tempo em que as opiniões alheias estavam cincunscritas as conversas mais íntimas e aos encontros mais reservados. Bom, mais isso era a "long long time ago"! Com a explosão das mídias sociais e a popularização da internet nos aparelhos móveis estamos experimentando uma verdadeira tempestade de opiniões. Por todos os lados e em todos os assuntos todo mundo tem uma opinião para expressar. Isso é bom? Eu acho que sim. Todavia, algumas pessoas não sabem lidar com o contraditório. E quando o campo de discussão é o transcendental e o religioso... aí "danosse"! Nos dias de Paulo, em medidas infinitamente menor, isso também acontecia. Havia quem só comia legumes. Outros se acabavam na "carne". Existiam os que dedicavam um dia reservado para a consagração e o culto, outros tinham a consciência que todo dia é "dia". O que o apóstolo faz é prevenir contra a zombaria arrogante dos "fortes" e o juízo condenatório dos "fracos". Como lidar com isso? Como se "segurar" contra uma opinião que diverge da sua? Ora, simples! Como tudo no Evangelho. Respeitando a individuação do outro. Paulo sabia mais do que disse, não se engane. Mas ele era generoso ao lidar com as mediocridades de muitas comunidades dos seus dias. Por isso que o caminho da maturidade é antes de qualquer coisa ter uma "opinião bem definida em sua própria mente"! Uma vez que as estruturas do seu pensamento estiverem organizadas (sem ter  Yashua /Jesus como a referência interpretativa eu duvido muito que isso seja possível), o próximo passo é saber respeitar o processo de organização da mente do outro. Ou seja, existem pessoas que ainda estão em processo de modelagem do pensamento. Por isso que Paulo diz: "A fé que tens, tem-na para ti mesmo perante Deus (Yahuh).". Não queira violentar a consciência do outro só porque ele ainda não chegou ao seu nível de discernimento. Não faça juízos. Não ponha ninguém no inferno pelo fato de que ele não anda na sua cartilha! Questione suas próprias convicções. Suspeite das suas pretensas seguranças. Ame o fraco e o débil. Mas, JAMAIS! Em NENHUM HIPÓTESE negocie a sua consciência! Uma vez isso posto siga a PAZ. Em tudo isso, "EU" estou seguro e certo de que o que nos salva dos labirintos e dos encurralamentos mentais é a SIMPLICIDADE de pensar segundo (Yashua )JESUS. Se não nos acharmos mais "sabidos" do que Ele, precisamos dar razão ao fato de que nEle estão todos os tesouros da sabedoria. Uma única ocasião apenas Jesus perguntou a respeito da opinião alheia: "QUEM DIZ O POVO SER O FILHO DO HOMEM"? Lembra? O que ele fez? Entrou em crise messiânica existencial? Não. Mas individualizou a questão promovendo o amadurecimento dos discípulos. Apesar disso, você não encontra Jesus (Yashua) angustiado por saber as opiniões alheias. Isso é sabedoria. É uma bênção saber a opinião do outro. Mas também pode ser uma bênção não saber. E você, o que acha?


Claudionor Bezerra

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