segunda-feira, 23 de março de 2015

Juiz considera Suzane ‘indigna’ e a exclui de herança dos pais

A decisão  da Justiça de São Paulo determinou dia 12 de março que a herança da família Richthofen seja entregue a Andreas Albert Von Richthofen, irmão da Suzane Richthofen. Mas só foi divulgada dia 19 de março. E o juiz do caso considerou sentença, já transitada em julgado, que excluiu Suzane da partilha dos bens, calculados em mais de R$ 3 milhões, por considerá-la “indigna”. Mas antes em agosto de 2014, Suzane já havia aberto mão da disputa pela herança dos pais. E segundo a notícia o processo de inventário corria em segredo de justiça, desde 2002. É sabido também que Suzane cumpre sentença de 39 anos, na prisão de Tremembé, no interior de São Paulo, pela morte dos pais em 2002. O crime chocou o País na época., e em entrevista ao apresentador Gugu ela revelou que o crime, executado com ajuda dos irmãos Cravinhos, foi premeditado.
E nesta entrevista Suzane fez questão de dizer que amadureceu e que os 12 anos atrás das grades a transformaram em uma mulher consciente da inconsequência do ato bárbaro que chocou o país. Em entrevista com mais de uma hora de duração a Gugu Liberato, na estreia do programa do apresentador na Record, que foi ao ar numa quarta-feira (25 de fevereiro) à noite, após dois anos longe da televisão, Suzane disse sofrer com a falta da família e que planeja estudar Administração de Empresas quando sair da cadeia. Seu plano é investir no ramo de costura, ofício que ela pratica diariamente atrás das grades. O emprego de costurar uniformes de presidiários e agentes penitenciários lhe rende um salário de 600 reais.
Bem articulada e segura de si, Suzane lembrou do dia em que seu namorado Daniel Cravinhos e o irmão dele, Cristian, mataram a golpes de barra de ferro Marisia e Manfred von Richthofen, enquanto os dois dormiam na casa da família no bairro Campo Belo, região nobre na Zona Sul de São Paulo. Ela contou que planejou o assassinato junto com o namorado por cerca de três meses e hoje se arrepende. “Naquele dia eu estraguei a minha vida e da minha família inteira sem caminho de volta, eu queria ter feito diferente”.
Assim como declarou durante julgamento, Suzane lembrou que estava sob efeito de drogas, mas assumiu ter sido inconsequente por não ter ouvido os alertas da mãe sobre a má influência do namorado. “Se pudesse vê-la eu pediria perdão e diria que estava certa quando dizia que o Daniel me levaria para o buraco. Eu achava que sabia de tudo, mas não sabia de nada”.
No começo da entrevista, Gugu perguntou sobre a relação de Suzane com o irmão Andres, que ela não vê desde 2006. Ela abriu mão da herança que "foi avaliada em 10 milhões de reais, por acreditar que esse dinheiro nunca lhe pertenceu". “Eu sei que eu causei muito mal a ele, eu queria que ele pudesse me perdoar”, disse.
Suzane está detida na Penitenciária de Tremembé, interior de São Paulo.Em fevereiro do ano passado, a presa teve um pedido negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) para receber pensão alimentícia do espólio dos pais. E como a justiça brasileira é benevolente com aqueles que praticam o mal , foi dito que ela poderia ter o beneficio do regime semi-aberto, mas ela negou, em agosto do ano passado esse benefício para ir ao regime semiaberto alegando questões de segurança se saísse da prisão para trabalhar.

 Suzane von Richthofen lá na prisão tem uma namorada, a detenta Sandra Regina Ruiz Gomes, mais conhecida como Sandrão.

Sandrão, como é conhecida, se veste de homem e tem um passado bem comprometido. Foi condenada por participar do sequestro seguido de morte de um menino de 14 anos, em 2003. Dizem os autos do processo que condenou a mulher que era ela quem fazia as ligações para a família da vítima. Eles queriam 40 mil, conseguiram três, mas mataram o garoto, sem dó nem piedade. Foi condenada a 27 anos, pena reduzida, depois, para 24. Em seguida, se envolveu em uma briga com um agente prisional e complicou ainda mais a vida. Mas, assim, mesmo com a fama de durona, segundo um perfil divulgado na Folha de S.Paulo, é dela a função de mestre de cerimônias quando há um evento dentro da penitenciária de Tremembé. Se veste à rigor, de fraque, gravata borboleta e bota ordem no pedaço.

As duas assumiram o relacionamento no ano passado, quando passaram a dividir uma cela na penitenciária. Antes de Suzane, a detenta Sandra namorava Elize Matsunaga, acusada pelo assassinato do marido, o empresário Marcos Matsunaga, então diretor executivo da Yoki. Elize também cumpre pena na unidade. Em entrevista ao programa do Gugu, da rede Record, no mês passado, Suzane disse que o relacionamento não acabará com a mudança de penitenciária.

"Mesmo que uma das duas vá para o semiaberto, o relacionamento continua. A gente está planejando uma vida juntas, fazer algo para o nosso futuro, continuar a relação fora daqui", afirmou Richtofen. "Temos uma relação de companheirismo, cumplicidade, lealdade, confiança [...]. A Sandra é extremamente leal, fiel a si própria, ao que acredita", afirmou na ocasião.

(Fonte da notícia Gospel/Na Ponta da língua/O Dia Brasil)

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