terça-feira, 24 de março de 2015

Jovem criada por lésbicas diz que sentiu falta do pai e critica gays: “Seus filhos estão sofrendo”

         A militância homossexual tem, entre suas principais bandeiras, a adoção homo parental como um dos pontos símbolos de sua luta por mais leis que os beneficie. Dentre os opositores dessas questões, a adoção de filhos por casais homossexuais é também um dos pontos de maior estresse. E essa semana, o debate ganhou um capítulo extremamente curioso. Uma mulher norte-americana de 31 anos, criada por um casal de lésbicas, escreveu uma carta aberta aos ativistas gays falando de sua experiência de vida e alertando os homossexuais de que o modelo proposto por eles para criar seus filhos traz efeitos colaterais indesejados. Intitulada “Querida Comunidade Gay: Seus Filhos Estão Sofrendo”, a carta de Heather Barwick é uma crítica aberta e pontual à adoção homo parental: “Não é porque vocês são gays. Eu amo muito vocês. É pela própria natureza do relacionamento entre pessoas do mesmo sexo”, explica a autora da carta. No texto, Heather conta que sua mãe deixou seu pai quando ela tinha dois ou três anos e passou a morar com outra mulher, que a tratava “como se fosse sua própria filha”, porém ela sentiu falta do pai na infância. Heather explica ainda que foi criada em um ambiente de bastante liberdade, cercada por homossexuais amigos de sua mãe e sua madrasta, porém, sofreu com a falta de referência masculina: “Casamento entre pessoas do mesmo sexo significa privar a criança de um pai ou uma mãe dizendo que não importa, que é tudo o mesmo. Mas não é”, observa. Na carta, ela explica que teve preocupações de como seria encarar a vida matrimonial quando ela se casasse, já que não é lésbica e não sabia como seria o casamento entre dois heterossexuais: “Eu não sou gay, mas a relação que tinha como modelo antes era entre duas mulheres”, destaca, lembrando que não tem ódio dos homossexuais ou daqueles que adotam crianças: “Muitos de nós, muitos de seus filhos, estão sofrendo. A ausência do meu pai criou um grande vazio em mim e eu sofria todo dia por não ter um. Eu amo a parceira da minha mãe, mas outra mãe nunca substituirá o pai que eu perdi”, conclui. Hoje, casada, Heather tem quatro filhos.  A defesa da família tradicional vem ganhando força entre os próprios homossexuais, que acreditam que o direito dos gays em formar suas próprias famílias não torna o modelo baseado em um homem e uma mulher esteja ultrapassado ou seja prejudicial. O caso recente mais vultoso foi o da dupla de estilistas Domenico Dolce e Stefano Gabbana, que discutiram publicamente com o cantor Elton John a respeito da adoção de crianças por casais gays.
(Tiago Chagas/Gospel-.com.br)

Um comentário:

  1. Seguindo essa linha de pensamento, mulheres viúvas também não devem criar seus filhos... porque eles vão sofrer com a ausência do pai.
    Eu não sei como aconteceu a separação dos pais dessa moça, mas provavelmente, como geralmente acontece, o orgulho do pai foi ferido ao ser "trocado" por uma mulher, e o pai se acabou consequentemente se afastando da filha... mas esse afastamento não ocorreu por causa da homossexualidade da mãe, e sim por causa do orgulho do pai, ele estava vivo, mas não estava presente.
    Não se pode generalizar, ela é uma exceção, pessoas podem tem pai, vô, tio, ou até ter um amigo da família que possa servir como exemplo masculino heterossexual... as vezes acontece de não ter um ou dois desses, mas não ter nenhum, é uma situação bastante rara.

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