segunda-feira, 14 de abril de 2014

Desembargador quer acabar com a farra tributárias das igrejas e afirma que os incentivos atuais só servem para o enriquecimento absurdo dos chefes dessas igrejas.



No ultimo dia 28/01 o prestigiado site Consultor Jurídico publicou uma matéria do desembargador Carlos Henrique Abrão defendendo veemente o fim da imunidade tributária das igrejas.

Na avaliação do desembargador os mecanismos de isenção tributária só servem ao crescimento de pseudoseitas e ao enriquecimento de seus pastores, não ao crescimento do rebanho.

Para o desembargador a isenção de impostos alimenta um negócio já lucrativo envolvendo não apenas igrejas, mas revistas, jornais, livros, lojas e outros meios a serviço do enriquecimento dos chefes das seitas, não do povo que contribui para estas obras. Para o jurista os únicos sinais externos da riqueza estão no mármore e adornos de obras faraônicas e desnecessárias, diferentemente do que se esperaria de recursos levantados para a promoção do bem. O povo não se beneficia do incentivo dado que vai direto para o bolso dos chefes das seitas.

No entendimento do desembargador esta farra precisa acabar, pois a isenção de impostos nunca foi o de enriquecer religiosos, mas promover a atividade.

Afora o evidente preconceito contra os protestantes permeando o texto do desembargador, visto na integra a seguir, os argumentos do jurista são bons, em especial quando a proposta limita a isenção a atividade religiosa em si e não às atividades paralelas. É evidente que  uso dado o dinheiro público, na forma de incentivos deveria tão somente favorecer o desenvolvimento da atividade religiosa e as ações missionárias de caráter religioso e humanitário. É o que se  faz com a educação e a cultura, onde o retorno social do incentivo se dá em forma da promoção da sociedade pela investimento feito nas pessoas. O que ocorre é que ao invés de promover a atividade religiosa e a benemerência, esta riqueza alimenta, a o enriquecimento patrimonial de poucos milionários da fé.

Entendendo que o toda a generalização de propósitos feita pelo desembargador é fruto do mau testemunho dado por alguns em nome de todos, concordo que o Reino de Yahuh não perde nada com a moralização da atividade, já no reino dos apóstolos modernos poderá faltar querosene para os jatinhos e super carros.
(Fonte: Genizah)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

10 Frases Sobre Cultivar a Gratidão

Apenas hoje estou reconhecendo a oportunidade em vez do obstáculo. A bondade em vez da apatia, a luz no lugar da escuridão, o amor em ve...