quarta-feira, 27 de março de 2013

O Verdadeiro propósito das reuniões: Tributar louvor ao Eterno.


Estudo 167/Leia: Gênesis 28: 17


Base Bíblica: Êxodo 3: 1-6

Objetivo da lição: O estudante saberá que a presença do Senhor, entre os Seus, é uma promessa e que sendo uma realidade em nossas reuniões, que devem se caracterizar pela santidade.

1) Como já exposto, as reuniões do povo santo que tem o propósito de tributar louvor ao Eterno, tem de ter a qualidade de serem santas. Devem estar livres de propósitos mesquinhos (protagonismos), de interesses particulares, de rivalidade, de maldade... (leia – Provérbio 21: 27; Amós 5: 21-24). É muito importante que cada membro da igreja leve muito a sério esse assunto. No mundo protestante (evangélico), de nossos tempos, as reuniões que poderiam ser consideradas com esse caráter, são verdadeiramente ”um show”. Não tendo o menor indício de serem espirituais. Lamentavelmente, muitas pessoas que chegam a igreja, trazem este pensamento e imitam atitudes totalmente contrárias ao que a Palavra de Deus nos ensina. Na presença do Senhor, é necessário que nossas reuniões estejam livres de toda e qualquer contaminação.


2) Diante da presença de Deus o homem, ou o povo inteiro, tem que se manter em pureza. Isto nos ensina o Senhor desde o que estabeleceu com o povo de Israel. Tanto utensílios, como as pessoas utilizadas no serviço ao Senhor, deviam ser exclusivamente santificadas com esse propósito (2Samuel 6: 6, 7; Números 4: 15, 20;; 1Samuel 6: 19). O oferecido a Ele e todos os elementos utilizados para isso, tem que estar livres de todo o paganismo, de toda prática e crenças estranhas (Zacarias 2: 13; Sofonias 1: 8). O oferecido ao Senhor tem que ser santo, quer dizer, exclusivo para Ele (Êxodo 30: 9; 31: 8, 10; 35: 30-36: 1; Levítico 10: 1). 

3) A presença do Senhor requer estar livre de protagonismos, que seria cair em idolatria. No serviço a Deus, Ele é o elemento principal ou parte central. O Culto verdadeiro está livre de protagonismos humanos. Seja no momento de louvor, seja no momento de testemunho, tudo é para a glória do Eterno e de Seu bendito Filho. O homem é o elemento utilizado por Deus para que Ele seja nomeado, lembrado, louvado, abençoado, mas o homem fica em segundo lugar (Mateus 4: 10; 6: 24). 

4) No mundo, o homem vive num vazio, necessita portanto de adulações, de reconhecimentos, de lisonjas, mas quando faz algo que se supõe seja para Deus, então necessita de reconhecimento, esperando que os congregantes lhe digam, quando participa do serviço a nível pessoal, “que Deus o abençoe irmão”, ao invés de reforçar a benção ao Deus e Senhor, com um amém, ou com um bendito seja o Senhor. No culto a Divindade, ninguém é mais importante que Deus. O apóstolo Paulo disse: leia 1Coríntios 3: 5-8. Hoje poderia nos dizer o apóstolo: nem o que prega, nem o que ensina, nem o que toca o instrumento, nem o que canta... é algo, somente Deus.
 

A Presença do Senhor requer ordem e Seriedade

5) O homem por sua natureza, e principalmente no tempo em que vivemos, tem caído em uma grande desordem em todos os aspectos da vida. A congregação em Corinto havia caído em desordem na celebração da Ceia do Senhor, mas essa desordem se devia a outras desordens praticadas na vida familiar ou pessoal desses congregantes, e então ocorria também ao reunirem-se como igreja.

a) Havia desordem na família. Sem uma direção apropriada, de acordo com a hierarquia divina (1Coríntios 11: 3), isso refletia na vida espiritual (1Coríntios 11: 4-13)

b) Desordem em sua ética pessoal tanto de varões como de mulheres (1Coríntios 11: 14, 15), que leva por conseguinte a uma desordem no culto (1Coríntios 14: 34, 35; 1Timóteo 2: 9-15).

c) Desordem na vida pessoal (1Coríntios 1: 10, 11; 3: 3, 4), que refletia na relação com os irmãos quando reunida a igreja, existindo altivez e prepotência, e também menosprezo aos pobres (1Coríntios 11: 17-22). Tudo isso levou, posteriormente, a igreja, como um todo (em Corinto) a um caos (1Coríntios 14: 26-38), motivo pelo qual o apóstolo disse: “Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos”. (1Coríntios 14: 33), e acrescenta: “Mas faça-se tudo decentemente e com ordem”. (1Coríntios 14: 40).

A Presença do Senhor, uma Maravilhosa Benção


6) Para o homem caído, não há maior benção do que ter a presença Dele diante de si (Salmos 133: 1-3). Mesmo que não o possa ver  pessoalmente, está presente o Senhor, por meio de Seu santo espírito (1Coríntios 3: 16; Efésios 2: 21, 22). Ao cair o homem em pecado perdeu o privilégio que teve ao princípio, de desfrutar da presença do Criador, mas sem dúvida, Deus em Sua infinita misericórdia definiu os meios para reivindicar o homem. Nesse sentido, não podemos negar que não somos merecedores dessa benção que desfrutamos agora, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. 

A Presença de Deus no Serviço, uma Promessa


7) O povo de Israel recebeu essa maravilhosa promessa, de contar com a presença do Senhor (Êxodo 29: 45, 46). A igreja neotestamentaria recebeu igualmente do Senhor Jesus essa mesma prerrogativa, de contar com a sua orientação e presença permanente (Mateus 18: 20; 28: 20).

Para o povo de Israel a evidencia da presença do Senhor era a nuvem, para a igreja, é o nome do Senhor sendo invocado. Está e a nossa segurança que Ele está em toda reunião de seus filhos, principalmente quando é de ordem espiritual.

Escola do Ministério
Associação Ministerial das Congregações da Igreja de Deus (7º dia) no Brasil

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