sábado, 8 de novembro de 2014

Deputado Pastor Sargento Isidorio culpa a Parada Gay pela seca em São Paulo


Segundo deputado estadual mais votado na Bahia nas eleições de 2014, o pastor Sargento Isidorio (PSC) voltou a polemizar em sua página no Facebook. Ele divulgou um vídeo em que aparece com a bíblia na mão, dançando e cantando marchinha "Tomara que Chova 3 dias sem parar".

Isidorio culpou, no vídeo, a Parada Gay pela ausência de chuvas em São Paulo.

Quando os céus se cerrarem e não houver chuva, por ter o povo pecado contra ti, e aí eu estou falando, da grande Parada Gay que se dá em São Paulo. A maior Parada Gay do mundo está ali dentro (...). É o início do cálice da ira de Deus derramando-se por causa do homossexualismo no nosso Brasil”, diz Isidorio, com uma Bíblia na mão.
O deputado e pastor que se define como "ex-gay, ex-drogado e ex-bandido", pede aos "não gays" e "não pecadores" que orem para que o perdão seja concedido e a água da chuva chegue, finalmente, ao reservatório paulista. Em 2015 Isidorio pretende ser presidente da Assembleia Legislativa da Bahia. (Fonte: Jornal da Mídia.com)

Em outra oportunidade o Deputado estadual Pastor Sargento Isidório sai do PSB por incompatibilidade com gays. segundo o Luis Nassif On-line a notícia  era por Incompatibilidade de gênero com a prática sexual de gays e lésbicas no partido. Foi assim que o deputado estadual Pastor Sargento Isidório justificou, neste sábado, 5, a sua desfiliação do PSB. O deputado entrou em choque com ativistas gay recém filiados à sigla e optou por retornar para o Partido Social Cristão (PSC) - do deputado federal paulista Marco Feliciano, autor do polêmico projeto de Cura Gay, já arquivado.

Isidório informou que o estopim para a saída do PSB, onde respondia um processo disciplinar  interno por conta de declarações homofóbicas, foi sua proposta de criar o Núcleo de Héteros (NH) no partido, com o objetivo de "preservar a espécie"
A ideia surgiu na semana passada, dias depois da filiação do presidente do Grupo Gay da Bahia (GGB), Marcelo Cerqueira, ao PSB. A nova tendência, explica Isidório, tinha toda legitimidade.
"Eles (os homossexuais) já estão em todos os cantos: é político bicha, jornalista bicha, juiz bicha, delegado bicha, médico bicha", declarou à época, completando em seguida: "Não tem projeto de preservar bicho, de preservar baleia? Quero preservar o homem".
Perversão
A desfiliação do deputado Sargento Isidório foi selada na última quinta-feira, segundo relatou, em comum acordo com a senadora Lídice da Mata, presidente do Diretório estadual do PSB.
A reportagem não conseguiu falar, neste sábado, com a senadora, que é pré-candidata ao governo da Bahia em 2014. Isidório garante, contudo, que não ficaram mágoas.
"A senadora tinha pedido para eu moderar minhas declarações, mas não tem como. Casamento é homem com mulher, não tem outro jeito", prega o pastor Isidório.
Afirmando ser amigo da senadora e do ex-deputado e secretário do Turismo, Domingos Leonelli, o parlamentar  disse que se sentiu "constrangido" e percebeu que não teria mais espaço, com o fortalecimento do ativismo gay na agremiação.
"Claro que estão errados. Coloca um homem e uma mulher numa ilha e veja o que vai dar. Agora, coloca dois homens numa ilha e duas mulheres noutra ilha. Vai ser uma perversão", afirma ele. "Eu estou falando o que eu sei, porque já fui gay", confessa sem rodeios o agora deputado social-cristão.
As posições radicais do parlamentar  em "defesa da família"  e do que "professa a Bíblia" também foram as razões que, em 2002, o forçaram a deixar o PT.
O motivo, diz ele, foi a " intolerância do estatuto" e a reação contrária ao projeto de cura gay proposto por ele na Assembleia Legislativa. "O projeto criava condições para quem estava sofrendo, deprimido, por estar desviado ou ter dúvida sobre o sexo de poder se tratar psicologicamente", explica ele.
Fora do PT, Isidório foi para o PSC, onde perdeu a eleição para deputado federal. Em 2010 filia-se ao PSB e se elege novamente deputado estadual. Agora retorna ao PSC, para "continuar a resistir".
"Eles querem a volta do tempo dos imperadores, que eram todos gays, e jogavam aos leões cristãos e evangélicos que professavam a bíblia e palavra de Deus".
O internauta eder neves disse: "Hoje no Brasil, pra ser politicamente correto, não sofrer censuras ataques e boicotes, temos que esconder o que pensamos a respeito da questão da "homossexualidade". Uma minoria vem fazendo isso . As pessoas se sentem constrangidas de exporem sua opinião contrária aquilo que, convenhamos, não é natural, por medo de serem alvo de achincalhe e até processos por "homofobia".


Todos tem direito de escolher o querem ser, a orientação sexual que lhe apetece, mas daí a querer obrigar a sociedade a aceitar isso como se fosse a coisa mais natural do mundo vai uma longa distância"...

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