sábado, 28 de dezembro de 2013

Superstição Cristã


A superstição é um mal que foi se infiltrando no caminho delineado por Yahushua HaMashiach como uma teia invisível. Este veneno foi se espalhando desde a época em que o cristianismo, religião criada pelo Estado Romano, a partir do momento em que o imperador romano Constantino abraçou-a como a sua religião, no ano aproximado de 312 EC.. Naquela época, Constantino fez com que o povo, sob seu domínio, se convertesse ao cristianismo, sem se preocupar com as práticas religiosas dos “novos convertidos”. Esta atitude fez com que o cristianismo, aos poucos, se transformasse em uma “religião sincrética”, totalmente destituída dos fundamentos doutrinários iniciais (quando ensinado pelo Mashiach e por seus apóstolos). Este sincretismo trouxe consigo a superstição, que fez com que os “cristãos’ (os que deixaram o verdadeiro caminho) passassem a utilizar objetos, símbolos e frutos da natureza como amuletos protetores. Até a Bíblia Sagrada passou a ser utilizada, por muitos, como objeto de proteção em seus lares.

Russell Norman Champlin, ao tratar sobre a superstição, disse que “[...] Esse termo deriva-se do latim,supersto, “pairar por cima”, “ameaçar”, dando a entender algum tipo de temor ou “receio religioso”, em face do desconhecido, ou de forças naturais potencialmente negativas, como os deuses, a sorte, o destino, etc.”. Sendo assim, superstição é todo o temor por coisas sobrenaturais, que leva o ser humano a práticas diversas em busca de proteção. 

 A superstição teve seu maior desenvolvimento no cristianismo no período da idade média, onde ocorreu uma crescente comercialização de relíquias, como por exemplo: lascas e pregos da cruz do “Cristo”; ossos, cabelos, unhas e pedaços de roupas dos apóstolos; etc. O Papa Leão X fomentou a venda de relíquias e indulgências para promover a reconstrução da Basílica de São Pedro. Este fato causou muita indignação no coração de muitos sinceros.


Infelizmente, o sincretismo teve seu maior desenvolvimento, após a Reforma, com o advento do “evangelicalismo”, que resultou nos movimentos pentecostal, carismático e neopentecostal. Este último movimento tem incentivado, de forma extraordinária, o crescimento da superstição religiosa, através da desvirtuação do Evangelho. Como exemplo, pode-se ver o aumento constante da dependência dos objetos e frutos da natureza, tais como: 
lenços ungidos, óleos de unção, objetos utilizados em campanhas, novenas, etc



Infelizmente o evangelicalismo neopentecostal carrega consigo uma filosofia de discipulado, através da qual a Bíblia Sagrada esta sendo afastada dos fiéis propositadamente (pois o conhecimento conduz ao questionamento, e isto é inadmissível na teologia neopentecostal), sendo substituída por manuais de discipulado contendo ensinamentos que conduzem as pessoas a uma obediência cega, amedrontados pela mentirosa ideia de maldição. Isto permite que as pessoas sejam amarradas pelo temor e pela ignorância, impedindo-as de se desvencilharem deste nefasto movimento escravizador. O INCENTIVO À IGNORÂNCIA (DESCONHECIMENTO DAS COISAS) SEMPRE FOI UM INSTRUMENTO UTILIZADO PELOS DOMINANTES OPRESSORES.

O resultado terrível do crescimento da superstição cristã nos nossos dias, que nada mais é do que o ressurgimento do paganismo cristão da idade média com um formato moderno é o desenvolvimento de uma “falsa fé”, baseada em coisas visíveis e palpáveis, completamente diferente da fé bíblica, definida em Hebreus 11:1 como sendo “[...] o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem”.

Adaptação de texto de Jorge Carvalho 

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