terça-feira, 7 de agosto de 2012

Apesar de suas fraquezas...


Telejornal/Jornal da Globo divulgou  certa feita uma pesquisa do IBGE  sobre perfil ampliado do brasileiro. O censo trouxe informações sobre os deficientes físicos brasileiros: 24,5 milhões de pessoas, ou 14,5% da população declararam que têm algum tipo de incapacidade. O maior índice é de deficientes visuais: 48,1%. 




Um menino entrou em uma loja de animais à procura de um cãozinho. O dono lhe mostrou uma ninhada de recém-nascidos dentro de uma caixa. O menino olhava os animaizinhos, examinava um por um e depois colocava-os de volta na caixa. Após alguns minutos, dirigiu-se ao dono e disse: - Já escolhi um. Quanto vai custar? O homem informou o preço e o menino prometeu voltar alguns dias mais tarde trazendo o dinheiro. O menino voltou ao trabalho - cuidar de jardins, lavar janelas, limpar os quintais. Ele trabalhou muito e, quando juntou o suficiente para comprar o cãozinho, voltou à loja. Seguiu até o balcão e lá colocou um maço de notas. O dono examinou o dinheiro, contou e disse: -Tudo bem, filho. Pode pegar seu cãozinho. Logo o menino colocou a mão na caixa, tirou um animalzinho magro e manco, e dirigiu-se para a porta. O dono pediu que ele esperasse um pouco. - Não leve esse cachorrinho - disse, - Ele é aleijado. Não pode brincar. Nunca vai correr com você. Não pode buscar as coisas. Pegue um daqueles que são fortes. - Não, muito obrigado - o menino respondeu. - Este é exatamente o tipo de cachorro que estou procurando. Quando o menino virou-se para sair, o dono da loja quis dizer alguma coisa, mas preferiu calar-se. De repente, entendeu. Saindo pela parte de baixo da calça do menino havia um suporte - que servia para apoiar a sua perna aleijada. Por que o menino queria aquele cachorro? Porque sabia como o animal se sentia.


Alfred Adler, o célebre psicólogo austríaco, o grande estudioso do “complexo de inferioridade”, conta o caso de dois homens, seus clientes, que haviam perdido o braço direito. Após um ano de tratamento um deles era um ressentido, amargurado, infeliz para quem a vida simplesmente havia acabado. O outro, entretanto, era alegre, radiante, cheio de vida. Costumava dizer até que achava demais ter recebido, de início, dois braços quando podia se arranjar perfeitamente com um só.Um estudo de 300 personalidades de grande sucesso, como Franklin Roosevelt, Helen Keller, Wiston Churchill, Albert Schweitzer, Mahatma Gandhi e Albert Einsten revelou que um quarto deles eram portadores de deficiência, como cegueiras, surdez ou algum aleijamento. Três quartos haviam nascido na pobreza, vindos de lares destruídos, ou de situações extremamente tensas ou tumultuadas.  clássico evangélico O Peregrino foi escrito por John Bunyan, quando estava no cárcere. John Milton, que escreveu O Paraíso Perdido, o fez quando limitado pela cegueira. E Beethoven, surdo que era, compôs lindas, empolgantes e inspiradas sinfonias.Charles William  Eliot (1834-1926), antigo presidente da Universidade de Harvard, tinha uma marca de nascença em seu rosto que o incomodava muito. Ainda jovem, foi informado que os cirurgiões  nada podiam fazer para retirá-la. Alguém descreveu aquele momento como "o tempo escuro de sua alma." Vendo a tristeza do filho, a mãe lhe deu um conselho: "Meu filho, não é possível para você livrar-se deste sofrimento... Mas é possível para você, com a ajuda de Deus, cultivar uma mente e uma alma tão grande a ponto das pessoas esquecerem de olhar para seu rosto." Muitas  vezes, por um pequeno fracasso, deixamos de prosseguir na busca de nossos ideais.


Phil Roberts relata a história de um missionário, Tom Tipton, que foi para uma aldeia na Uganda compartilhar Cristo. A única pessoa que estava disposta a escutar o evangelho era um leproso que perdeu ambas as pernas e parte de um braço. O leproso aceitou Cristo e Tipton ensinou-lhe alguns versículos da Bíblia e alguns hinos para cantar. Tipton precisou viajar mas retornou menos de um mês mais tarde. Ao chegar ele encontrou um grupo de pessoas reunidas e cantando os hinos que o leproso havia lhes ensinado. Ao perguntar o que havia acontecido durante sua ausência, foi informado que o leproso havia rastejado de cabana em cabana, usando apenas o braço que ainda possuía, e em cada uma delas havia compartilhado o Evangelho de Jesus Cristo. Se você e eu formos fiéis, menos confiantes em nós mesmos e mais confiantes em Deus e no poder do Espírito Santo que trabalha por nós, veremos os frutos que honrarão a Deus. Nós temos um tesouro em vasos de barro. Que desculpas temos apresentado para justificar nossa total indiferença à obra de Deus? Temos dito que não sabemos pregar o Evangelho? Mas é o Senhor que fala por nós! Temos dito que não nos sobra tempo? Mas temos tempo para tantas outras coisas! Temos dito que já existem muitos levando a palavra de Deus? Mas o Senhor conta ainda conosco! Alguém que não tem as duas pernas pode servir a Deus? Sim, aquele leproso pôde. Alguém que não enxerga pode servir a Deus? Claro que sim, Deus ilumina o nosso caminho. Um rico pode servir a Deus? E como! Um pobre pode servir a Deus? Sim, e essa será sua grande riqueza! Temos um grande tesouro em nosso coração. Ele nos enche de gozo e alegria. Precisamos compartilhá-lo com todos. Quanto mais o dividirmos com os outros, maior Ele será em nós.

Para a sua meditação eu deixo 1º Corintio 12:22-24. 

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