
O nome Hebraico, Yehoshua, e a origem do nome Jesus

A importância do nome
“E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”. [Atos 4:12].
Considerando o texto bíblico acima, perguntamos ao prezado leitor: Qual foi o nome dado para nossa salvação? Sendo o nosso Salvador, incontestavelmente, israelita – um descendente legítimo (linhagem/semente) de Davi, seria, de fato, a forma latinizada “Jesus” uma representação fiel e exata do nome original, em hebraico? Qual a origem do nome Jesus? Se a salvação (HaMashiach = ungido em hebraico) vem dos israelitas (João 4:22), por que os tradutores, no tocante ao nome do salvador, inspiraram-se no texto traduzido para o grego da Septuaginta – LXX
, em vez do hebraico
?
E hoje, por que as comissões de tradução de tradução e revisão das Escrituras Sagradas, das Sociedades Bíblicas, se eximem da responsabilidade de restaurar no texto bíblico, o nome do salvador na sua forma plena e original, em hebraico? Respeitando, desta forma, a identidade israelita do Mashiach, nosso Senhor? Surpreendentemente, a maioria das centenas de milhões de membros das religiões da cristandade provavelmente acharia difícil de responder a essas perguntas. Assim, hoje, longe de ser invocado na sua originalidade, o Nome revelado segundo a vontade e propósito divino, e, poderosamente, anunciado pelos apóstolos nos primórdios das congregações, tornou-se desconhecido para milhões de leitores da Palavra de YHWH.
Finalmente, esperamos que através desta síntese, você, prezado leitor, possa, decididamente, compreender a importância de conhecer e restaurar o nome do salvador na sua forma plena tal como fora revelado pelo anjo do Eterno Criador aos pais do Mashiach, como consta em Mateus 1:21 e Lucas 1:31.
No livro de Hebreus, 13:8, lemos que o Mashiach: “é o mesmo ontem,e hoje, e eternamente”. Crendo, verdadeiramente, que ele – nosso salvador – não mudou, devemos igualmente crer e testificar que seu grande e poderoso nome continua, imprescindivelmente, o mesmo. Seu nome também não mudou. “... e para que crendo, tenhais vida em seu nome”. [João 20:31]
Finalmente, esperamos que através desta síntese, você, prezado leitor, possa, decididamente, compreender a importância de conhecer e restaurar o nome do salvador na sua forma plena tal como fora revelado pelo anjo do Eterno Criador aos pais do Mashiach, como consta em Mateus 1:21 e Lucas 1:31.
No livro de Hebreus, 13:8, lemos que o Mashiach: “é o mesmo ontem,e hoje, e eternamente”. Crendo, verdadeiramente, que ele – nosso salvador – não mudou, devemos igualmente crer e testificar que seu grande e poderoso nome continua, imprescindivelmente, o mesmo. Seu nome também não mudou. “... e para que crendo, tenhais vida em seu nome”. [João 20:31]
A revelação e transliteração do nome hebraico
Embora tenhamos as Escrituras Sagradas (a Palavra de YHWH) em nossa língua vernácula – a língua portuguesa – sabemos, perfeitamente, que os textos autógrafos (originais) não foram escritos nos idiomas que hoje conhecemos. Sem contar que muitos tradutores procuram, sem dúvida, tornar a Palavra compreensível nesta era moderna. Mas, não obstante todo o trabalho e toda a erudição empenhada nas traduções bíblicas hoje existentes em todo o mundo, uma coisa é, absolutamente, certa: os textos traduzidos foram e são passíveis de erros.”Erros causados por descuido dos copistas: erros de omissão ou de adição de palavras. E, ainda, mais, existem modificações feitas propositadamente pelos copistas no intuito de “melhorar” o texto, seja na gramática, no vocabulário, ou na doutrina. (Natureza e Propósito da Bíblia na Linguagem de Hoje – pág. 06 – SBB)”.
E, em consequência do grande erro causado pelos tradutores, em omitir, no texto bíblico, a forma original do nome do salvador, em hebraico, é razoável que façamos uma busca sincera do único nome que pode perdoar os nossos pecados (1João 2:12) e nos dar a vida eterna (João20:31).
No evangelho de Mateus, encontramos a seguinte orientação dada pelo anjo do Eterno, aos pais, sobre qual nome deveria ser dado ao Mashiach (Messias) prometido. Vejamos: “E dará à luz um filho e chamarás o seu nome Jesus; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”. [Mateus 1:21] (Tradução Revista e Corrigida de João Ferreira de Almeida – SBB).
Essa revelação feita, pelo anjo, aos pais, é, sem dúvida, o passo inicial para o conhecimento do nome salvífico, dado segundo o propósito divino. Entretanto, convém, ressaltar que esta revelação, deu-se num ambiente essencialmente israelita, ou seja, os pais daquele menino, eram, sem sombra de dúvidas, israelitas. Logo, podemos concluir que quando do anúncio do nome do Mashiach prometido aos pais (José [Yoseph] Mateus 1:2 e Maria [Miriã] Lucas 1:31), certamente que o anjo não falou-lhes em grego, em latim e muito menos em neolatino (no caso em Português – idioma inexistente na época), e, sim, com toda certeza na língua (idioma) que lhes era familiar, inteligível e sagrada – a Língua Hebraica.
O texto de Mateus 1:21 traduzido corretamente do hebraico (língua na qual Mateus o escreveu) seria: “..., e tu o chamarás com o nome de Yehoshua, pois ele salvará o seu povo dos seus pecados”. A propósito, a Bíblia de Jerusalém, em Português – Ed. Paulinas, considerada como a melhor tradução da Bíblia em vários países, sobre o texto em questão, na pág. 1.838, letra “i”, trás a seguinte nota explicativa: i) Jesus (Hebraico Yehoshu’a) significa: “YHWH Salva”. A nota explicativa, em pauta, não só evidência a forma plena e original do nome, no idioma hebraico “Yehoshua” como, também, deixa claro a correlação entre o nome dado e a própria missão do salvador – a da salvação. Assim sendo, não coube aos pais: Yoseph(José) e Miriã (Maria), dar nome àquele que seria o salvador do mundo. Esta prerrogativa coube ao Eterno Elohim Criador, através de Seu anjo, dar o nome que representasse à missão do Mashiach prometido. O nome “Yehoshua” que, etimologicamente, significa: “YHWH é Salvação”, foi determinado segundo a vontade e o propósito divino, e que mudá-lo ou substituí-lo por um outro, à pretexto de tradução (tornar o nome declinável em outra língua) significaria ir contra a determinação do próprio Criador e seria, ainda, um grande desrespeito à Sua vontade.
Milhões de pessoas, religiosas ou não, dizem que o nome Jesus é uma tradução, em português, do nome hebraico Yehoshua, ou do nome aramaico Yeshua. Segundo a opinião de vários eruditos no assunto, essa afirmação é improcedente. Mesmo porque, dentro de um raciocínio lógico, nome próprio não se traduz e sim, se translitera. E o que é transliteração?
“Transliteração é a representação das letras de um alfabeto pelas letras correspondentes, levando-se em conta os princípios da fonética” (Dicionário da Língua Portuguesa de Lourenço S. Rega).
Nesta definição, podemos entender, claramente, que na transliteração o objetivo é encontrar letras correspondentes em um outro alfabeto, mantendo-se, todavia, foneticamente, a integridade da palavra original que está sendo transliterada. Neste contexto, perguntamos: Que semelhança fonética (som considerado na palavra) há entre os nomes:Yehoshua (hebraico) e Jesus (greco-latino)? Sendo que este último, como dizem, os tradutores, veio do hebraico ou do aramaico Yeshua?Nenhuma semelhança. Um grande exemplo bíblico de transliteração encontramos registrado no evangelho de Lucas 23:38 que diz: “E também por cima dele estava um título, escrito em letras gregas, romanas e hebraicas...”.
E, em consequência do grande erro causado pelos tradutores, em omitir, no texto bíblico, a forma original do nome do salvador, em hebraico, é razoável que façamos uma busca sincera do único nome que pode perdoar os nossos pecados (1João 2:12) e nos dar a vida eterna (João20:31).
No evangelho de Mateus, encontramos a seguinte orientação dada pelo anjo do Eterno, aos pais, sobre qual nome deveria ser dado ao Mashiach (Messias) prometido. Vejamos: “E dará à luz um filho e chamarás o seu nome Jesus; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”. [Mateus 1:21] (Tradução Revista e Corrigida de João Ferreira de Almeida – SBB).
Essa revelação feita, pelo anjo, aos pais, é, sem dúvida, o passo inicial para o conhecimento do nome salvífico, dado segundo o propósito divino. Entretanto, convém, ressaltar que esta revelação, deu-se num ambiente essencialmente israelita, ou seja, os pais daquele menino, eram, sem sombra de dúvidas, israelitas. Logo, podemos concluir que quando do anúncio do nome do Mashiach prometido aos pais (José [Yoseph] Mateus 1:2 e Maria [Miriã] Lucas 1:31), certamente que o anjo não falou-lhes em grego, em latim e muito menos em neolatino (no caso em Português – idioma inexistente na época), e, sim, com toda certeza na língua (idioma) que lhes era familiar, inteligível e sagrada – a Língua Hebraica.
O texto de Mateus 1:21 traduzido corretamente do hebraico (língua na qual Mateus o escreveu) seria: “..., e tu o chamarás com o nome de Yehoshua, pois ele salvará o seu povo dos seus pecados”. A propósito, a Bíblia de Jerusalém, em Português – Ed. Paulinas, considerada como a melhor tradução da Bíblia em vários países, sobre o texto em questão, na pág. 1.838, letra “i”, trás a seguinte nota explicativa: i) Jesus (Hebraico Yehoshu’a) significa: “YHWH Salva”. A nota explicativa, em pauta, não só evidência a forma plena e original do nome, no idioma hebraico “Yehoshua” como, também, deixa claro a correlação entre o nome dado e a própria missão do salvador – a da salvação. Assim sendo, não coube aos pais: Yoseph(José) e Miriã (Maria), dar nome àquele que seria o salvador do mundo. Esta prerrogativa coube ao Eterno Elohim Criador, através de Seu anjo, dar o nome que representasse à missão do Mashiach prometido. O nome “Yehoshua” que, etimologicamente, significa: “YHWH é Salvação”, foi determinado segundo a vontade e o propósito divino, e que mudá-lo ou substituí-lo por um outro, à pretexto de tradução (tornar o nome declinável em outra língua) significaria ir contra a determinação do próprio Criador e seria, ainda, um grande desrespeito à Sua vontade.
Milhões de pessoas, religiosas ou não, dizem que o nome Jesus é uma tradução, em português, do nome hebraico Yehoshua, ou do nome aramaico Yeshua. Segundo a opinião de vários eruditos no assunto, essa afirmação é improcedente. Mesmo porque, dentro de um raciocínio lógico, nome próprio não se traduz e sim, se translitera. E o que é transliteração?
“Transliteração é a representação das letras de um alfabeto pelas letras correspondentes, levando-se em conta os princípios da fonética” (Dicionário da Língua Portuguesa de Lourenço S. Rega).
Nesta definição, podemos entender, claramente, que na transliteração o objetivo é encontrar letras correspondentes em um outro alfabeto, mantendo-se, todavia, foneticamente, a integridade da palavra original que está sendo transliterada. Neste contexto, perguntamos: Que semelhança fonética (som considerado na palavra) há entre os nomes:Yehoshua (hebraico) e Jesus (greco-latino)? Sendo que este último, como dizem, os tradutores, veio do hebraico ou do aramaico Yeshua?Nenhuma semelhança. Um grande exemplo bíblico de transliteração encontramos registrado no evangelho de Lucas 23:38 que diz: “E também por cima dele estava um título, escrito em letras gregas, romanas e hebraicas...”.
O nome para todas as nações
Muitos há que dizem que o nome é Yehoshua, lá em Israel, para os judeus, aqui no Brasil é Jesus. O que é um tremendo paradoxo. Os que fazem tal afirmação, concordam e reconhecem, entretanto, nomes de personalidades estrangeiras, mundialmente famosas. Todos eles são reconhecidos e propagados pela imprensa escrita, falada, ou televisionada, com seus nomes que receberam em seus países de origem. Embora, transliterados e escritos em caracteres (letras) de línguas diferentes, contudo, seus nomes, muitos deles difíceis até mesmo de pronunciar e escrever, são nacional e internacionalmente respeitados na sua forma original, inclusive Aquino Brasil. Perguntamos: Muito mais do que os nomes destas personalidades famosas, não deveria o nome de nosso Senhor Yehoshua HaMashiach ser respeitado e invocado na sua forma original, em hebraico? Sim, com toda certeza deveria, ainda mais quando reconhecemos que “nenhum outro nome há dado entre os homens”, pelo qual devamos ser salvos” [Atos 4:12]. Perceba, ainda, o leitor, que a expressão: “dado entre os homens” o termo é genérico, referindo-se tanto aos judeus, como as demais nações – os gentios. E nisto, as Escrituras confirmam, quando dizem:”Porquanto não há diferença entre o judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam”. [Romanos 10:12]. Ora se um mesmo é o Senhor de todos, tanto de judeus como de gregos, consequentemente, um mesmo é o nome dado para salvação de todos – judeus e gregos (gentios). “E no meu nome os gentios esperarão” [Mateus 12:21]. Sobre a universalidade do seu nome, o próprio salvador testificou: “Assim está escrito, e assim convinha que o Mashiach padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dos mortos. E em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém” [Lucas 24:46-47]. De fato o nome “Yehoshua HaMashiach”, em hebraico, começou mesmo a ser pregado em Jerusalém, mas conforme as palavra do próprio Mashiach, a salvação em seu nome (o mesmo que começou a ser pregado em Jerusalém, e não outro), deveria ser anunciado também em todas as nações.
O Senhor Yehoshua preparou um vaso para anunciá-lo entre as nações gentias. Disse o Senhor Yehoshua a Ananias: “Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel” [Atos 9:15]. Este vaso escolhido foi o célebre israelita de Tarso da Cilícia, chamado Shaul, em hebraico, conhecido também pelo cognome latino de Paulo (Shaul). Shaul (Paulo), estava sendo escolhido e constituído ministro (1Timóteo 2:7)para fazer notório entre os gentios, por meio do evangelho, o mesmo nome que ele já conhecia e que lhe havia sido confirmado por revelação no caminho de Damasco. No relato de sua conversão, o ministro Paulo fez notório ao rei Agripa, em Cesareia, o seguinte fato ocorrido: “Ao meio dia, ó rei, vi no caminho uma luz do céu, que excedia o esplendor do sol, cuja claridade me envolveu a mim e aos que iam comigo. E, caindo nós todos por terra, ouvi uma voz que me falava, e em língua hebraica dizia: Shaul, Shaul por que me persegue? Dura coisa te é recalcitrar contra os aguilhões. E disse eu: Quem és Senhor? E ele respondeu: Eu sou Yehoshua, a quem tu persegues” [Atos 26:13-15]. Está perfeitamente claro, nesta breve narrativa, que o Senhor, identificou-se a Shaul com o seu nome hebraico “Yehoshua”, o mesmo nome que foi anunciado, pelo anjo a Yoseph quando do nascimento de seu filho, o Mashiach (Mateus 1:21). E, finalmente, foi esse nome e não outro, que o ministro Shaul, fielmente, manifestou não só diante dos reis (os romanos), e dos filhos de Israel (os judeus), mas também, diante dos gentios (Gálatas 1:11-16). Esse nome “Yehoshua HaMashiach”, tendo sido, inicialmente, pregado em Jerusalém, em toda Judéia, Samaria e alhures, alcançou também a Ásia, Europa, e chegou até nós – Brasil.
A origem do nome Jesus
Leonard Swidler, eminente teólogo e doutor em História pela Universidade de Wisconsin, em seu livro: Jesus – Histórico – Cristologia – Ecumenismo, na página 7, sobre o nome de Jesus, declara: “O nome Jesus como se sabe, é simplesmente uma forma latina do grego IESOUS”. E, ainda, a enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura – Editorial VERBO (Lisboa – Portugal) volume II, página 520, sobre o nome Jesus, acrescenta: “O nome Jesus é a transcrição latina (IESUS), através de IESOUS, do aramaico Yeshua que é a forma abreviada do hebraico Yehoshua”.
Seria a forma grega “IESOUS”, da qual deriva a forma latina “IESVS” e neolatina “Jesus”, uma representação fiel e exata do nome hebraico “Yehoshua”?
A enciclopédia Mirador Internacional – volume 12, paginas 6488 e 6489, responde: “O português Jesus, Espanhol Jesús (Jesucristo), lt. Gesú, Fr., Jésus, ing. Jesús (arc. Iesu), são vernaculações do latim IESVS, do grego IESOUS; por sua vez adaptação do hebraico tardio ou do aramaico YESHUA (Jeshua) antes YEHOSHUA (Joshua), interpretado como YAH (ou YAHWEH) é a salvação.
Perceba o leitor, que o nome Jesus é oriundo de uma adaptação grega “IESOUS” do nome hebraico YEHOSHUA. Esta adaptação grega “IESOUS”, ocorreu exatamente no período helenístico, quando da elaboração da Septuaginta (versão grega dos SETENTA [LXX] da antiga aliança em hebraico) no Egito, no reinado e a pedido de Ptolomeu II Filadelfo, aproximadamente, entre 285-246 A.E.C.
A verdade é que os responsáveis por esta tradução grega, não tiveram o mínimo cuidado de preservar a forma original em hebraico “YEHOSHUA”, e muito menos a contração aramaica “YESHUA” (constante dos livros pós exílio). O que houve na realidade, foi mais do que simplesmente uma adaptação grega, houve, de fato, uma helenização do nome hebraico.. Veja o que diz o Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, página 484: “IESOUS é a forma grega do antigo nome hebraico Yesua, forma esta que se obtém mediante a transcrição do hebraico acrescentando-se um “S” para facilitar a declinação. Yesua (Josué) segundo parece, veio a ter uso geral perto dos tempos do exílio na Babilônia, substituindo a forma mais antiga Yehoshua. A LXX interpretava tanto a forma mais antiga como a mais recente de modo uniforme como “IESOUS”.
É confiável essa tradução grega? O livro: O Mundo da Bíblia – Ed. Paulinas, página 71, sobre o trabalho da Septuaginta grega, responde: “Seja como for o texto hebraico permanece o mais importante, já que os tradutores gregos usaram de muita liberdade no seu trabalho”. O helenismo, comprovadamente, trouxe graves consequências principalmente ao judaísmo. Na época ptolomaica houve na Palestina, a fundação de cidades que obedeciam moldes helênicos.. Sua própria nomenclatura deixa reconhecer suas origens gregas: Filadélfia (assim denominada por Ptolomeu II Filadelfo) surgiu em lugar da antiga capital amonita Rabate-Amon; Ptolemaida surgiu em lugar de Aço; Citópolis surgiu em lugar da antiga Bete-Seã; etc. A influência helênica, naturalmente, se fez notar também nos nomes das pessoas. Aos filhos davam-se nomes gregos, ou também helenizavam-se os nome hebreus. Quando os nomes eram helenizados, usualmente, se colocavam nomes que continham elementos de divindades pagãs. No tocante ao nome hebraico - YEHOSHUA, surgiu o grego IESOUS, que como se sabe, esta forma grega “IESOUS” é umaadaptação do nome hebraico”YEHOSHUA”, e o que é pior, surgiu, exatamente, num período de apostasia – o helenismo.
A forma grega “Iesous Christós, tornou Iesvs Christvs através do catolicismo romano, do qual, a cristandade herdou a forma em português, Jesus Cristo. A forma antiga, plena e original do nome,em hebraico: YEHOSHUA HAMASHIACH, tem sido, infelizmente, esquecida e ignorada por milhões de leitores da Bíblia sagrada.
Por causa do nome
“Eu era como um manso cordeiro, que levam à matança; porque não sabia que imaginavam projetos contra mim, dizendo: Destruamos a árvore com o seu fruto, e cortemo-lo da terra dos viventes, e não haja mais memória de seu nome”. [Jeremias 11:19].
Desde os primórdios, desde que as congregações foram se formando, Satanás, o adversário, tem procurado impedir e neutralizar a pregação do nome do salvador, em hebraico, YEHOSHUA.
O Senhor Yehoshua HaMashiach, sabendo de antemão que o inimigo da Verdade (João 8:44) se oporia perversa e astutamente contra o seu nome alertou:”E de todos sereis odiados por causa do meu nome”. [Lucas 21:17]. De fato essas palavras tem se cumprido, durante séculos, naqueles que decididamente, anunciam a salvação em Yehoshua HaMashiach. Já no primeiro século E.C., os apóstolos foram, expressamente, proibidos, pelos religiosos da época, de falarem e ensinarem ao povo no nome do Senhor Yehoshua HaMashiach, vejamos: “Mas, para que não se divulgue mais entre o povo, ameacemo-los para que não falem mais nesse nome a homem algum”. [Atos 4:17]. “Não vos admoestamos nós expressamente que não ensinásseis nesse nome?” [Atos 5:28]. “..., e tendo-os açoitado, mandaram que não falassem no nome de Yehoshua, e os deixaram ir”, [Atos 5:40].
O inimigo, não tendo conseguido vencê-lo, tentaria, ao menos, modificá-lo. É inegável que o catolicismo romano – o cristianismo (moldado profundamente num sincretismo filosófico de religiosidade pagã) procurou de todas as formas dissociar e modificar a identidade judaica do Mashiach hebreu, para um cristo grego, encerrando-o dentro de um ambiente greco-romano, através de dogmas, títulos e, sobretudo, dando-lhe um nome de origem grega, oriundo da Septuaginta, fruto do helenismo. O nome hebraico, foi e tem sido, conscientemente repudiado pelos tradutores e líderes religiosos. Tudo o que se relacionasse ao judaísmo, ou que tivesse algum sabor judaico, deveria ser, sistematicamente, mudado. “... Depois da conversão do imperador romano Constantino, o Primeiro Concílio Ecumênico da Igreja, realizado em Nicea no ano 325 E.C., aboliu a observância do Shabbat aos sábados e substitui-a pela observância do domingo... o dia de descanso dos cristãos... “.
As mudanças (apostasia) ocorreram não apenas, no aspecto litúrgico do culto ou das crenças judaicas. Ocorreu, principalmente, no nome do salvador. Em lugar do hebraico: YEHOSHUA, surgiu o grego: IESOUS = JESUS. Muitos líderes religiosos, sabem e conhecem o verdadeiro nome do salvador, em hebraico, porém, não confessam publicamente. Preferem, entretanto, igualmente, aos tradutores, se eximir desta responsabilidade, se omitindo, em detrimento da verdade. E, nisto, se cumpre, literalmente, o que se encontra registrado no evangelho de João 12:42,43: “Apesar de tudo, até muitos dos principais creram nele, mas não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga. Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória do Eterno”.
“Porquanto, qualquer que confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus”. [Mateus 10:32,33].
“Palavra fiel é esta: que, se morrermos com ele, também com ele viveremos. Se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele, também ele nos negará”. [2Timóteo 2:11,12].
Presb. Daniel da congregação Monte de Sião
Presb. Daniel da congregação Monte de Sião
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