sábado, 19 de janeiro de 2013

Um dia para toda humanidade.


E o teu santo sétimo dia lhes fizeste conhecer; e preceitos, estatutos e lei lhes mandaste pelo ministério de Moisés, teu servo”.
[Nechemyah (Neemias)  9: 14]

     Há os que afirmam que o santo sétimo dia só foi dado para os judeus; mas Yahuh nunca disse isso. Ele confiou o sétimo dia a Seu povo Yashurum como um depósito sagrado; mas o próprio fato de que o deserto do Sinai, e não a Palestina, foi o lugar escolhido por Ele para proclamar Sua lei, revela que o destinou a toda a humanidade. A lei das Dez Palavras é tão antiga quanto a criação. Portanto, a instituição do sétimo dia não tem mais especial ligação com os judeus do que com todos os outros seres criados aos quais recai a benção dada a Abraham (Abraão) “E em tua descendência serão benditas todas as nações da terra; porquanto obedeceste à minha voz”. [Bereshit (Gênesis) 22:18]. Yahuh tornou a observância do sétimo dia obrigatória a todos os descendentes de Abraham.

     É afirmado claramente que “o sétimo dia foi feito por causa do homem” [Yochanan Moshe (Marcos) 2:27]. Que todos os que correm o perigo de ser enganados quanto a esse ponto deem, pois, atenção à Palavra de Yahuh, e não aos argumentos de homens!

     No Éden, referindo-Se à árvore do conhecimento, Yahuh disse a Adão: “No dia em que dela comeres, certamente morrerás” [Bereshit (Gênesis) 2:17]. “Então, a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Yahuh sabe que no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Ulohim, sabendo o bem e o mal” [Bereshit (Gênesis) 3:4,5]. Adão atendeu à voz de Satanás falando-lhe por meio da esposa; ele creu noutra voz, e não naquela que proferiu a lei no Éden.

     Todo ser humano foi colocado à prova, assim como Adão e Eva no Éden. Como a árvore do conhecimento foi colocada no meio do jardim do Éden, assim também o mandamento do sétimo dia é colocado no meio do Decálogo (as dez palavras). Com relação ao fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, a restrição foi feita: “Dele não comereis, [...] para que não morrais” [Bereshit (Gênesis) 3:3]. Do sétimo dia, Yahuh disse: Não o violarás, mas o santificarás. “Lembra-te do sétimo dia, para o santificar” [Shemoth (Êxodo) 20:8]. Assim como a árvore do conhecimento do bem e do mal foi um teste da obediência de Adão, o quarto mandamento é o teste que Yahuh deu para provar a lealdade de todo o Seu povo. A experiência de Adão deve ser um alerta para nos até o tempo do fim. Ela nos adverte a não receber nenhuma declaração da boca de mortais ou de anjos que tire um jota ou til da sagrada lei de Yahuh.

Um Dia Abençoado

E abençoou Yahuh o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera”.
[Bereshit (Gênesis) 2: 3]

     Yahuh olhou com satisfação para a obra de Suas mãos. Tudo era perfeito, digno de seu Autor divino; e Ele descansou, não como alguém que estivesse cansado, mas satisfeito com os frutos de Sua sabedoria e bondade, e com as manifestações de Sua glória. Depois de repousar no sétimo dia, Yahuh o santificou, ou o colocou à parte, como dia de repouso para o homem. Seguindo o exemplo do Criador, deveria o homem repousar neste santo dia, a fim de que, ao olhar para o céu e para a Terra, pudesse refletir na grande obra da criação de Yahuh; e para que, contemplando as provas da sabedoria e bondade de Yahuh, pudesse seu coração encher-se de amor e reverência para com o Criador.

     No Éden, Yahuh estabeleceu o dia de descanso para o homem, nesse dia o homem lembra-se da Criação, do Criador e descansa e Yahuh derramou a Sua bênção sobre o sétimo dia. O sétimo dia foi confiado a Adão, pai e representante de toda a família humana. Sua observância deveria ser um ato de grato reconhecimento, por parte de todos os que morassem sobre a Terra, de que Yahuh era seu Criador e legítimo Soberano; de que eles eram a obra de Suas mãos, e súditos de Sua autoridade. Assim, a instituição era inteiramente comemorativa, e foi dada a toda a humanidade. Nada havia nela pré-figurativo, ou de aplicação restrita a qualquer povo, mas a toda a raça humana que comporia o Seu povo. [...]

A Santidade do Sétimo Dia

E comeram os filhos de Yashurum [Yisrael] maná quarenta anos, até que entraram em terra habitada; comeram maná até que chegaram aos limites da terra de Canaã”. 

[Shemoth (Êxodo) 16:35]
     A cada seis dias, durante sua longa peregrinação no deserto, os yisraelitas testemunharam tríplice milagre, destinado a impressionar-lhes o espírito com a santidade do sétimo dia: uma dobrada quantidade de maná caía no sexto dia, nada caía no sétimo, e a porção necessária para o sétimo dia conservava-se fresca e pura, enquanto qualquer quantidade que se deixava de um dia para outro, em outra ocasião, se tornava imprópria para o uso.
     Nas circunstâncias que se ligam à concessão do maná, temos prova conclusiva de que o sétimo dia não foi instituído, conforme muitos pretendem, quando a lei foi dada no Sinai. Antes de chegarem os yisraelitas ao Sinai, compreendiam ser-lhes obrigatório o shabbat (descanso). Sendo obrigados a recolher todo sexto dia dupla porção de maná, como preparo para o sétimo dia, no qual nada caía, a natureza sagrada do dia de repouso os impressionava continuamente. E quando alguns, dentre o povo, saíram no sétimo dia para apanhar maná, Yahuh perguntou: “Até quando recusareis guardar os Meus mandamentos e as Minhas leis?”.

     “E comeram os filhos de Israel maná quarenta anos, até que entraram em terra habitada; comeram maná até que chegaram aos limites da terra de Canaã”. Durante quarenta anos, por meio dessa maravilhosa provisão, trazia-se-lhes diariamente à lembrança o cuidado infalível e o terno amor de Yahuh. Segundo as palavras do salmista, Yahuh lhes deu “do trigo do Céu. Cada um comeu o pão dos anjos”, isto é, alimento que lhes foi provido pelos anjos [Tehillim (Salmos) 78:24,25]. Sustentados pelo “trigo do Céu”, diariamente se lhes ensinava que, tendo as promessas de Yahuh, estavam tão seguros contra as necessidades como se estivessem rodeados pelos campos ondulantes de trigo nas férteis planícies de Canaã.

     Era o desígnio de Yahuh que o sétimo dia encaminhasse a mente dos homens à contemplação de Suas obras criadas e os lembrassem sempre de que Ele era seu Ulohim. A natureza fala aos sentidos, declarando que há um Ulohim vivo, Criador e supremo Governador de tudo. “Os céus manifestam a glória de Ulohim e o firmamento anuncia a obra das Suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite” [Tehillim (Salmos) 19:1, 2]. A beleza que reveste a Terra é um sinal do amor de Yahuh. Podemos vê-Lo nas colinas eternas, nas árvores altaneiras, no botão que se entreabre, e nas delicadas flores. Tudo nos fala de Yahuh. O sétimo dia, apontando sempre para Aquele que tudo fez, ordena aos homens abrirem o grande livro da natureza, e rastrear ali a sabedoria, o poder e o amor do Criador.

Preparação Para o Sétimo Dia

Isto é o que disse Yahuh: Amanhã é repouso, o santo sétimo dia de Yahuh; o que quiserdes cozer no forno, cozei-o, e o que quiserdes cozer em água, cozei-o em água; e tudo o que sobrar separai, guardando para a manhã seguinte”. 
[Shemoth (Êxodo) 16:23] – ou seja  não se prepara alimentos no sétimo dia.

     No sexto dia, descobriram que uma porção em dobro [de maná] havia sido enviada, e o povo colhia dois gômeres para cada pessoa. Os príncipes foram apressadamente informar a Moisés do que se havia feito. Sua resposta foi: “Isto é o que disse Yahuh: Amanhã é repouso, o santo sétimo dia de Yahuh; o que quiserdes cozer no forno, cozei-o, o que quiserdes cozer em água, cozei-o em água; e tudo o que sobrar separai, guardando para a manhã seguinte”. Assim fizeram, e perceberam que ficara inalterado. E Moisés disse: “Comei-o hoje, porquanto o sétimo dia é de Yahuh; hoje, não o achareis no campo. Seis dias o colhereis, mas o sétimo dia é o shabbat [descanso]; nele, não haverá” [Shemoth (Êxodo) 16:25, 26].

     Yahuh não é agora menos minucioso com respeito ao sétimo dia do que quando deu essas especiais direções aos filhos de Yashurum [Yisrael]. Determinou-lhes que, no sexto dia, assassem o que quisessem assar, e cozessem o que quisessem cozer, em preparo para o repouso do sétimo dia. Aqueles que no sexto dia deixam de fazer a devida preparação para o sétimo dia violam o quarto mandamento e são transgressores da lei de Yahuh [cometem iniquidade]. Em Suas instruções aos yisraelitas, Yahuh proibiu assar e cozinhar no sétimo dia (portando devemos deixar tudo pronto no sexto dia). Essa proibição deve ser considerada por todos os guardadores do sétimo dia uma solene ordem de Yahuh para eles. Yahuh guardaria Seu povo da prática da glutonaria no sétimo dia, o qual Ele separou para sagrada meditação e adoração. [...]

     Yahuh manifestou Seu grande cuidado e amor por Seu povo enviando-lhe pão do céu. “Comeram pão dos anjos”; isto é, alimento provido para eles pelos anjos. [...] Depois de terem sido abundantemente supridos de alimento, ficaram envergonhados de sua descrença e murmurações, e prometeram confiar em Yahuh para o futuro.

A Palavra de Yahuh e o Sétimo Dia

Pelo que os filhos de Yashurum [Yisrael] guardarão o sétimo dia, celebrando-o por aliança perpétua nas suas gerações”.
[Shemoth (Êxodo) 31:16]

     Os dias em que vivemos são tempos que exigem constante vigilância, tempos em que o povo de Yahuh deve esforçar-se para fazer um grande trabalho na apresentação do esclarecimento sobre o assunto do sétimo dia correto. Eles devem se levantar, e alertar os habitantes do mundo de que Yahushua logo voltará com poder e grande glória. [...]. Fui instruído a dizer ao nosso povo: Ajuntem das Escrituras as provas de que Yahuh santificou o sétimo dia, e façam com que as palavras de Yahuh sejam lidas diante das congregações, mostrando que todos que se desviam de um claro “Assim diz Yahuh” serão condenados. O sétimo dia tem sido o teste da lealdade do povo de Yahuh em todas as eras. “Entre mim e os filhos de Yashurum [Yisrael] é sinal para sempre” declara Yahuh [Shemoth (Êxodo) 31:17].

     Ao proclamarmos a Palavra de Yahuh às pessoas, nada há a ser debatido. A palavra de Yahuh ordena a observância do sétimo dia; que esta Palavra seja dada ao povo, e não as palavras de seres humanos. Assim fazendo, lançamos o peso da responsabilidade sobre aqueles que a rejeitam; e os argumentos dos opositores são argumentos contra as especificações da Palavra. Ao exaltar um “Assim diz Yahuh”, a controvérsia não é com o discípulo, mas com Ulohim.

Ataque Contra o Sétimo Dia

Hipócritas, bem profetizou Yeshayahu [Isaías] a vosso respeito, dizendo: Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens”.
[Mattityahu (Mateus) 15: 7-9]

     O inimigo tem trabalhado no mundo religioso para iludir as pessoas com a crença de que as Leis de Yahuh podem ser deixadas de lado. Ele teve muitos anos de experiência nessa obra, pois começou com nossos primeiros pais, usando seu poder para fazê-los desconfiar de Yahuh. Se pudesse interpor-se entre seu coração e Ulohim, sabia que seria bem-sucedido. A perspectiva de se tornarem deuses, conhecedores do bem e do mal, foi agradável a Adão e Eva, e cederam à tentação.

     Em receber o conhecimento do bem e do mal, os seres humanos sentem que ganham muito; mas não entendem os propósitos de Satanás. Não entendem que caem em sua armadilha quando forjam as Leis de Yahuh. O inimigo sabe que se as congregações podem ser controladas por sansões políticas, se pode ser levada a se unir com o mundo, ela virtualmente o reconhece como seu líder. Então a autoridade das leis de mãos humanas trabalharão para se opor à norma do governo de Yahuh. Aqueles que dispensam os decretos justos e santos de Yahuh concernentes ao sétimo dia, a observância dos quais deve ser um sinal entre Yahuh e Seu povo para sempre, estão sob a liderança de Satanás.

     O plano de Satanás encantou o mundo religioso. Ele criou sua própria ordem de coisas, anulando as Leis de Yahuh. Através de sua atividade enganosa ganhou no professo mundo cristão o que pensara ganhar no Céu – uma anulação das Leis de Yahuh. Trabalhou através do poder de Roma para separar Yahuh de Seu povo. Hoje o mundo protestante está se distanciando de Yahuh pela aceitação de um falso sétimo dia (praticado no primeiro dia gregoriano). Não têm nenhum pouquinho da sagrada autoridade para fazer isso; no entanto, cheios de zelo, afirmam que o shabbat (dia do descanso) de Yahuh dado na criação deve ser ignorado, desprezado e pisado, tomando seu lugar o primeiro dia da semana do calendário gregoriano.

     Ferimento maior não poderia ser infligido a Yahuh do que ignorar Seu santo sétimo dia, e colocar em seu lugar um sábado falso (gregoriano) que não leva marca alguma de santidade. Yahuh deu ao mundo o sétimo dia para ser separado para a glória do Seu nome. Ele disse: “Pois é sinal entre Mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que Eu sou Yahuh, que vos santifica. [...] Os filhos de Yashurum [Yisrael] guardarão o sétimo dia, celebrando-o por aliança perpétua nas suas gerações [Shemoth (Êxodo) 31:13, 16], abrangendo assim todos os descendentes de Abraham [Abraão] em diáspora. (Presb. Sérgio)

A CONGREGAÇÃO

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