Os motivos de idolatria são os mais curiosos: em uma cidade no Ceará o povo adorava um "santo" sem cabeça. É que construíram o corpo do "santo" lá em cima do morro, mas fizeram a cabeça na parte de baixo do morro. Como a cabeça ficou muito grande e pesada, não conseguiram transportá-la morro acima para colocá-la no corpo. Então, os mais acomodados adoravam a cabeça do santo aqui em baixo, enquanto os mais destemidos subiam o morro, fazendo o sacrifício, para adorar o corpo sem a cabeça. Em Trindade-GO, milhares de fiéis ficam horas em uma fila para a "beijança" - que é um ritual onde as pessoas beijam uma fita dependurada atrás do altar da igreja matriz. Em Carnaúba-RN, os crédulos adoram um galo feito de pedra. Em Santa Brígida-BA, o alvo da adoração e romaria não é sequer um "santo", mas um beato, falecido há alguns anos. Em Divina Pastora-SE, os romeiros caminham 40 quilômetros a pé para adorar a padroeira, beber cachaça e voltar para casa. Em Canindé-CE, os devotos carregam pedras enormes na cabeça. Em Juazeiro do Norte-CE, até chá feito com uma estátua do padre Cícero já tomaram! (A Pátria Para Cristo, Ano LV - Nº 220).
Quando a famosa Torre Eifel foi inaugurada, uma comitiva árabe visitou Paris
para as celebrações. Encerrada a festa, os árabes foram surpreendidos
tentando roubar uma torneira do hotel. Eles estavam maravilhados com o aparelho que,
no ponto de vista deles, era capaz de produzir água. Imagine como seria importante
uma engenhosidade assim, no meio das areias secas da sua terra desértica!
Foi necessário explicar para eles que a água vinha de um cano e de uma caixa d'água,
para desfazer o mal entendido. Deus olha para nós da mesma forma que olhamos
para estes árabes da história. (Boletim Dominical da IB-Memorial em Teresópolis
, Nº 14 - 27/05/2001).
Qual é a origem da árvore de Natal? Várias lendas européias tentam explicar o motivo
porque ela é usada como símbolo do Natal. Na verdade essas lendas estão ligadas quase
sempre ao fato de que algum povo da Europa Central ou da Escandinávia adorava árvores.
Sacrifícios eram feitos na Escandinávia ao deus Thor, sempre ao pé de alguma árvore
bem frondosa. A Enciclopédia Barsa diz textualmente: "A árvore de Natal é de origem
germânica, datando do tempo de S. Bonifácio (cerca de 800 d.C.). Foi adotada para
substituir os sacrifícios ao carvalho sagrado de Odin (deus germânico, demônio das
tempestades - observações do autor), adorando-se uma árvore, em homenagem
ao Deus-menino". Os povos da Escandinávia (região que compreende a Suécia e a Noruega)
outrora adoravam árvores.
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Este mandamento condenatório do culto às imagens (Ex 20.4,5), santos e relíquias
não aparece no Catecismo ensinado às crianças que se preparam para a Primeira Comunhão.
E, para completar o número de dez mandamentos, os redatores do referido Catecismo
desdobram o décimo mandamento em dois, com esta alteração:
"não cobiçar as coisas alheias". Desse modo, foi feita uma conta de chegar, para completar
o número de dez mandamentos. (Nilson Dimárzio, em O Jornal Batista, pg 7).
Quando Pompeu, o grande general romano, tomou Jerusalém no ano 63 A.C., fez questão
de visitar o templo, de cuja fama já tinha muito ouvido. Entrando no recinto fez questão
de passar além do véu e penetrar no Santo dos Santos, para escândalo e consternação
dos judeus que o seguiam. Pompeu esperava encontrar, oculta pelo véu, a imagem do
Deus dos judeus, o Deus a quem ele atribuía a extraordinária resistência daquele povo
através dos séculos a tantas guerras e derrotas. Mas nada encontrou no Santo dos Santos.
Acostumado a ver os deuses dos povos representados por imagens dos mais variados
tamanhos e aparência, Pompeu ficou maravilhado. Não podia entender um povo
que não tinha uma imagem sequer e que tinha encontrado no coração humano o santuário
mais digno para seu Deus.
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