domingo, 7 de outubro de 2012

O cristão e a política

                                       Texto extraído de A vida cristã (1951), mas parece bem atual. 

Parece ser necessário escrever palavras de advertência sobre este assunto, que atualmente (1951) preocupa bastante os pensamentos de muitos cristãos. 

Ouvimos de cristãos mais entusiasmados com a política do que pelo evangelho; e de outros, pertencendo a partidos opostos, trazendo seus ódios políticos para o seio da igreja, com bastante prejuízo ao amor fraternal. 

Tenho ouvido de moços que se dizem crentes, de idade insuficiente para serem eleitores, que vão alistar-se, e assim participam de uma mentira criminal, Em Ef. 4:25 o crente é ensinado a deixar a mentira e falar a verdade com seu próximo. Acaso alguém fará pouco caso da conduta cristã, para poder meter-se na política?
Quando ouvimos dos crristão antigos dando vivas, pelos seus candidatos políticos, pensamos que os tempos tem deveras mudado desde que Cristo disse dos Seus discípulos: “Não são do mundo, como eu não sou do mundo”. 

A Bíblia manda “sujeitar-se” às potestades (Rm 13:1) e orar por elas (I Tm 2:1-2), mas em nenhum lugar manda tomar parte em qualquer demonstração política. Porventura este silêncio bíblico tem alguma significação? 


O cristão que toma parte na política poderá examinar se esta participação tornou sua vida espiritual mais vigorosa ou, pelo contrário, se causou algum prejuízo. 


Observando a conduta do Senhor Jesus vemo-lo completamente alheio aos movimentos políticos do Seu tempo e aos que procuraram surpreendê-lo em alguma preferência partidária respondeu: “Daí a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” (Mt 22:21). 


Notamos o mesmo proceder nos apóstolos. Paulo expressa o mais verdadeiro patriotismo quando diz: “o bom desejo do meu coração e a oração a Deus por Israel é para sua salvação” (Rm 10:1)


Parece-nos que a vida espiritual de Ló estava em plena decadência quando se assentou à porta da cidade tomando parte no governo de Sodoma. 


No caso de algum cristãos entender que ele tem certos deveres cívicos ou patrióticos (Paulo diz em Fp 3:20) “nossa pátria está nos céus”, ele deve, mediante a oração procurar quaisquer meios para cumprir esses deveres sem transgredir os preceitos de Cristo, sem se unir com os descrentes em um jugo desigual, sem comprometer- se em associações duvidosas, e sem colocar-se em situações que hão de prejudicar a sua vida espiritual.


Escrito por Stuart E. Mc Nair  

                                                      
                                                                         Assista este vídeo e se divirta um pouco :


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