terça-feira, 3 de julho de 2012
Mas vós, quem dizeis que eu sou?
Com esta nova pergunta, Yahushua HaMashiach, não esperava ouvir, ao lado dos múltiplos conceitos que corriam a seu respeito, uma resposta comum à do povo, mas sim uma resposta à altura das demais. E Pedro, respondendo pela congregação, fez a seguinte e incontestável declaração de fé: “TU ÉS HAMASHIACH”, (Marcos 8:29b; Mateus 16:16; Lucas 9:20). A resposta e confissão de Pedro:”Tu és Hamashiach”, recebeu a aprovação expressiva do Mashiach. Pedro é declarado bem-aventurado; é revelado a Pedro a origem misteriosa de seu reconhecimento: “Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi a carne e Atribuiu-se a confissão/resposta de Pedro à revelação. A confissão de Pedro, representava para Yahushua HaMashiach, não a simples e desencontrada opinião do povo, mas um verdadeiro reconhecimento de confissão de fé da congregação, sobre sua pessoa e obra. É evidente ainda na confissão de Pedro, que a congregação, nos seus primórdios, via Yahushua, não como simplesmente um profeta, um grande pregador e operador de curas maravilhosas, e muito menos como um ser divino preexistente, encarnado no ventre de uma virgem, mas, comprovadamente como HaMashiach prometido nas escrituras proféticas – O descendente legítimo da linhagem (família) do rei Davi, a prometida semente de Gênesis 3:15, e disto deu testemunho o próprio apóstolo em seu discurso no dia de pentecostes, à todos os que se encontravam em Jerusalém e que ouviram a Palavra de Salvação do Eterno: leia Atos 2:29-36.sangue que to revelaram, mas meu Pai que está nos céus”. [Mateus 16:17]Igualmente a Pedro, também Paulo, pregando aos judeus, numa sinagoga em Antioquia, da Pisídia, testemunhou a respeito de Yahushua, dizendo – leia Atos 13:20-32. O reconhecimento e a mensagem de João o Batista, os testemunhos dos discípulos Pedro e Paulo, e de outros eloquentes mensageiros como Apolo (Atos 18: 24-28), e de muitos outros mensageiros enviados por YHWH, são incontestáveis provas, de que as congregações, no seu primórdio, não via a Yahushua, como simplesmente um grande profeta, mas comprovadamente, como HaMashiach, o descendente legítimo da linhagem (família), da semente de Davi, prometido (e parte do plano de redenção do Eterno) por YHWH, aos seus profetas, nas santas escrituras, e que se cumpriram fielmente no filho do homem, Yahushua. (Lucas 24: 44,45)
Quanto à “revelação do Jesus” (o messias de origem grega e latina) da cristandade, como verbo divino, preexistente e encarnado de no ventre de uma virgem, deus feito carne, etc., não veio de YHWH, ou de Seus profetas, ou do espírito de santidade de YHWH, mas comprovadamente, através de decisões ecumênicas dos quatro primeiros séculos pós-invenção do cristianismo, que travaram lutas incansáveis com o fito de definir os dogmas trinitário e cristológico.É importante ressaltar nesse contexto, que quando da confissão de Pedro: “Tu és HaMashiach”, revelado pelo espírito de santidade de YHWH, se os discípulos primitivos, na sua fé primitiva reconhecessem ao Mashiach Yahushua,: – “E Yahushua, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus”. [Mateus 16:17]. Uma confirmação evidente da frase de Yahushua: “... ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. [Mateus 11:27]
De fato, a igreja católica romana, na elaboração do dogma trinitário, precisava confessar e definir: O Cristo da cristandade como – o verbo encarnado, onde através da união hipostática das duas naturezas (divina e humana), no quarto concílio ecumênico de Calcedônia, em 451 E.C., formulou-se a expressão: “vere Deus et vere Homo” – Verdadeiramente Deus e Verdadeiramente Homem. Em relação a divindade e a humanidade do “Cristo” da cristandade, definição esta contrária à resposta e confissão de Pedro: “Tu és HaMashiach”. Esta sempre será a resposta correta daqueles que, com sinceridade, buscam a linhagem de fé profética e apostólica das congregações primitivas (do 1º século). O verdadeiro Mashiach, segundo as profecias da Palavra de YHWH, seria um descendente legítimo da linhagem (família) do grande rei Davi – O Leão da tribo de Judá, profetizado em Gênesis 49: 9,10 e revelado a João, na ilha chamada Patmos, por um dos vinte e quatro anciãos (Apocalipse 5: 5) e jamais uma encarnação divina – O LOGOS (o VERBO preexistente encarnado no ventre de uma virgem) – um conceito que surgiu primeiro com o filósofo Filo de Alexandria, ou seja, um conceito filosófico extraído, plagiado da confluência entre o cristianismo e o Helenismo, onde através deste sincretismo religioso, o LOGOS, grego, a “essência divina”, “o verbo ou palavra divina”, encarnou-se e se fez homem.
Daí se segue inevitavelmente o passo final, tomado pelos teólogos dos séculos IV e V – “CRISTO” como DEUS-HOMEM, encarnado, uma só pessoa com duas naturezas (divina e humana), misteriosamente unidas e separadas, e declarado pela igreja católica romana, através dos grandes concílios ecumênicos como: “Verdadeiramente Deus e Verdadeiramente Homem”, o que constitui um tremendo engano religioso e paradoxo, à luz do contexto profético sobre o verdadeiro Mashiach.(ESCOLA DO MINISTÉRIO
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