terça-feira, 3 de julho de 2012
Castigo Eterno: mentira ou verdade?
Leia: Apocalipse 14: 11
Base Bíblica: Apocalipse 20: 10 e Marcos 9: 43, 44
Objetivo da lição: O estudante após o estudo dessa lição aprenderá sobre outra mentira inventada por babilônia, com respeito ao castigo eterno
1) Dentro dos folclóricos ensinos da religião romana (babilônia mãe) se vem crendo na existência de um lugar conhecido como “limbo” e um outro conhecido como “purgatório”. Ambos são lugares que a teologia católica projetou como depósito das almas que, sendo pecadoras, não chegaram a cometer pecado mortal que irremediavelmente as teria lançado no inferno.
O limbo
2) O limbo mais conhecido é o das crianças. A este lugar vão aquelas crianças que por terem morrido com pouca idade, não chegaram a ser batizadas para serem livradas do pecado original que pesa sobre todos os homens. Inclusive parece que essa mesma sorte é daqueles adultos que também não foram batizados, mas que levaram uma vida livre do pecado. O dicionário da Real Academia da Língua define o limbo assim: 1 m. Lugar ou seio onde estavam detidas as almas dos santos e patriarcas antigos esperando a redenção do gênero humano. 2 m. Lugar aonde, segundo a doutrina tradicional cristã, vão as almas, daqueles que antes do uso da razão, morrem sem o batismo. 3 m. Borda de uma coisa, e especialmente borda ou extremidade da vestimenta. Esta definição deve ser considerada pelo ponto de vista da piedade católica romana que nada tem a ver com a Palavra de Deus. A origem dessa crença é atribuída a Agostinho de Hipoma (354-430 d. C.), mais conhecido como santo Agostinho. Mesmo que não esteja claro que se trata de dogma oficial da igreja romana, tem estado entre suas crenças a mais de mil e quinhentos anos. Dessa forma limbo significa borda ou franja do inferno, e segundo parece, a igreja romana enviou para esse lugar os patriarcas, que ficarão por lá até o momento em que Cristo voltar para retira-los, em outras palavras, é um lugar temporário, de espera, conhecido como o limbo dos patriarcas. Parece ser o mesmo lugar onde vão parar as crianças que por haverem morrido antes do batismo não tem entrada direta no céu já que neles permanece o pecado original. Este se chama limbo das crianças.. Hoje em dia a igreja não atribui valor algum a essa crença.
O purgatório
3) O purgatório também é produto da teologia católica, com a diferença que para essa crença não encontramos nenhum escrito que o deixe sem efeito, pelo contrário, continua tendo valor doutrinal. Parece que a doutrina do purgatório se baseia na Septuaginta, particularmente em 2Macabeus 12: 40-46: “Ora, sob a túnica de cada um encontraram objetos consagrados aos ídolos de Jânia, proibidos aos judeus pela lei: todos, pois, reconheceram que fora esta a causa de sua morte. Bendisseram, pois, a mão do justo juiz, o Senhor, que faz aparecer as coisas ocultas, e puseram-se em oração, para implorar-lhe o perdão completo do pecado cometido. O nobre Judas falou à multidão, exortando-a a evitar qualquer transgressão, ao ver diante dos olhos o mal que havia sucedido aos que foram mortos por causa dos pecados. Em seguida, fez uma coleta, enviando a Jerusalém cerca de dez mil dracmas, para que se oferecesse um sacrifício pelos pecados: belo e santo modo de agir, decorrente de sua crença na ressurreição, porque, se ele não julgasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por eles. Mas, se ele acreditava que uma bela recompensa aguarda os que morrem piedosamente, era esse um bom e religioso pensamento; eis por que ele pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres de suas faltas”. A leitura desses versículos nos demonstra claramente porque a literatura apócrifa não faz parte dos escritos inspirados, pois abertamente contradiz a Sagrada Escritura. Quando a igreja católica romana decretou a venda de indulgências, este texto serviu como base pelo qual ensinar que mediante somas de dinheiro, segundo o pecado praticado, a pessoa viva ou morta ficava livre do purgatório. Mesmo hoje em dia a igreja católica sustenta como válida essa doutrina, por isso se fazem rezas a fim de que aqueles que se encontram ali possam alcançar o socorro da Virgem para que os tire de lá. Assim então, tanto o limbo como o purgatório sugerem ser lugares nos quais a pessoa se encontra esperando o momento em que o seu pecado seja perdoado para ser elevado até o céu, livre da mancha do pecado pelo qual foi enviada a qualquer um desses lugares.
Consumação total ou apenas por algum período?
4) A Sagrada Escritura declara que no dia do juízo final os dignos de morte serão lançados no lago de fogo. Desta declaração a teologia evangélica sustenta dois pontos de vista: Um ponto diz que o castigo será eterno, o outro sustenta que não será eterno. Leia Apocalipse 20: 10 e Marcos 9: 43, 44. Mesmo que existam outros versos similares, bastam esses dois para fazer um pequeno comentário. No caso de Marcos 9: 43, 44, a palavra inferno é de iniciativa dos editores, a palavra correta é geena. Pois bem, curiosamente, ambas as posições usam estes textos, os interpretam e reafirmam o que crêem e dessa maneira a diferença vai continuar a existir eternamente porque ambas as posições são razoáveis. Neste estudo, sem dar razão a nenhuma das partes, exponho o significado correto, mas recomendo ao amado leitor bastante atenção a explicação a fim de que possa coordenar adequadamente as idéias.
5) Ao lermos Apocalipse 20: 10, o que nos sugere o texto ao dizer: “e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre”? Com certeza nos sugere tempo consecutivo, algo que nunca termina, em conseqüência sugere castigo eterno ininterrupto. Com certeza, mesmo que o sentido de ininterrupto seja correto, uma coisa deve ser levada em conta: Na ordem em que as coisas vão acontecer, após a cena do lago de fogo na seqüência surge a eternidade, o que significa que a criação será absorvida pela eternidade, e a partir daí não não existira o tempo, e então não existirão os séculos dos séculos. Assim, Apocalipse 20: 10 acontecerá ao iniciar-se à eternidade, na qual o elemento tempo não existirá, por isso, a idéia, baseada na noção de tempo deve ter um significado diferente ao que parece a primeira vista. Isto significa consumação (aniquilamento) total em um estado consecutivo que parará de uma vez por todas quando os males forem consumidos totalmente, mas continuará sendo consecutivo pois não tem volta. Isso lhe parece incompreensível, mas creia, é muito lógico, o que necessita para entender isso é observar a profundidade do que estou a dizer. A consumação (aniquilação) que Deus fará é eterna, sem limite, aniquilação total em estado consecutivo, sem volta. Porque se dissermos que os castigados serão destruídos pelo lago de fogo toda a sua sorte parará ali, então esse modo de pensar é igual ao que se pensa do purgatório, ou seja tarde ou cedo terminará quando não haja mais o que queimar; não, o castigo eterno não é ao estilo do purgatório, mas sim consumação total e consecutiva, apesar de que os pecadores serão destruídos em pouco tempo. Enfatizo que não estou dizendo que as pessoas vão estar no lago de fogo sofrendo para sempre, seus corpos serão totalmente aniquilados até desaparecer, mas é consumação consecutiva porque não haverá o quando terminar, estarão destruídos para todo o sempre.
6) Outro versículo que se refere à mesma coisa é Apocalipse 14: 11: leia. Consumação total que mesmo quando todos os males sejam destruídos essa consumação nunca terminará. Gostaria de poder explicar isto de maneira mais simples, mas como não existe uma forma mais simples, o que resta fazer para entender é forçar um pouco a mente. As palavras do Senhor em Marcos 9: 44: leia. Possuem o mesmo sentido, quer dizer, mesmo que o fogo terminará, terminará em estado consecutivo porque esse lago de fogo não pode ser apagado a menos que deixe de existir. Entende isso? O verme (bicho que não morre) mencionado não se refere a que no lago de fogo os maus vão ser reduzidos a semelhante estado, mas sim são referencia aos (vermes) que haviam na geena, eram produzidos por corpos em decomposição e depois eram consumidos pelo fogo daquele lugar. Assim, o que os maus são jamais deixará de ser a menos que eles mesmos com suas obras sejam consumidos para sempre, porque seu bicho nunca morre a menos que seja exterminado no lago de fogo.
(Estudo elaborado a partir de trechos de Artigo de Andrés Menjivar da igreja de Deus (7º dia) no Canadá
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Escola do Ministério
Associação Ministerial das Congregações da Igreja de Deus (7º dia) no Brasil
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