Embora o Concílio dos Bispos tenha aceitado o Credo Niceno,
não havia menção à Trindade.
A controvérsia sobre a natureza de Jesus continuou por várias
décadas. No ano 381 d.C. um segundo Concílio Ecumênico se reuniu
em Constantinopla20. Este conselho adotou o Credo Niceno afirmando
que Jesus e Deus eram co-iguais, co-eternos, e da divindade do Espírito
Santo. A doutrina da Trindade veio a ser formalmente estabelecida
como a pedra angular da fé cristã para os próximos quinze séculos.
O Imperador Teodósio fez da crença no cristianismo uma
questão de decreto imperial:
"Queremos que todos os povos governados pela
administração da nossa clemência professem a religião
que o divino apóstolo Pedro deu aos romanos,... Cremos
na divindade única do Pai, do Filho e do Espírito Santo
sob o conceito de igual majestade e da piedosa
Trindade. Ordenamos que tenham o nome de cristãos
católicos os que sigam esta norma, enquanto os demais
os julgamos dementes e loucos sobre os quais pesará a infâmia da heresia. Os seus locais de reunião não
receberão o nome de igrejas e serão objeto, primeiro da
vingança divina, e depois serão castigados pela nossa
própria iniciativa que adotaremos seguindo a vontade
celestial." 21
Posteriormente, também a doutrina da veneração de Maria
como a "mãe de Deus" e "genitora de Deus", foi formulada no Concílio
de Constantinopla (553 dC), e o título de "Virgem Maria" foi
adicionado. "Nas orações e hinos da Igreja Ortodoxa o nome da mãe
de Deus é invocado na mesma proporção que o nome de Cristo e da
Santíssima Trindade"... "Na doutrina católica, Maria, a mãe de Deus,
foi identificada como a figura da Sabedoria divina. O processo de
deificação da mãe de Deus deu um passo adiante aqui, em que Maria é
tratada como uma hipóstase divina (a substância). A figura da
Sabedoria divina.” 22
(Depois a continuação do tema....)
(A
Doutrina da Trindade
é Realmente Divina? M. A. C. Cave,Traduzido por: R. S. Reinboldt)
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