Já nos tempos de Yahushua HaMashiach, existia entre seus contemporâneos, muitas dúvidas e contradições à respeito de sua pessoa. E podemos afirmar que até aos dias de hoje, passados quase 2000 anos, de sua morte e ressurreição, o mesmo Yahushua HaMashiach continua sendo ainda, uma figura enigmática. Segundo a narrativa constante do Evangelho de Marcos no capítulo 8:27-29, reforçado por outros trechos dos sinóticos (Mateus 16:13-17 e Lucas 9:18-20), lemos que o senhor Yahushua HaMashiach partindo para as aldeias de Cesareia de Filipe (governada na época pelo tetrarca Filipe, outro filho de Herodes, o Grande), no caminho, se dirige aos seus discípulos e faz-lhes a surpreendente pergunta: “Quem dizem os homens que eu sou?”.
A princípio, diríamos que essa não seria uma pergunta difícil de responder. Entretanto, já naqueles dias, as respostas foram das mais confusas possíveis. Conforme relatos dos evangelhos - Leia Marcos 8:27-29 e Lucas 9: 18-20 No evangelho de Mateus 16:13,14 (leia) vemos acrescentada a figura do profeta Jeremias.
Podemos observar pela multiplicidade de respostas, que enquanto Yehoshua HaMashiach, viveu entre nós, já nos seus dias, corriam entre o povo, os conceitos mais desencontrados a seu respeito. Afora os que eram hostis a ele, é evidente que a atitude mais comum de alguns do povo era ver em Yahushua um profeta, um homem de YHWH, um Elias, Jeremias ou João o Batista, já que esta era uma tradição, um tipo bem conhecido no judaísmo.
Podemos observar pela multiplicidade de respostas, que enquanto Yehoshua HaMashiach, viveu entre nós, já nos seus dias, corriam entre o povo, os conceitos mais desencontrados a seu respeito. Afora os que eram hostis a ele, é evidente que a atitude mais comum de alguns do povo era ver em Yahushua um profeta, um homem de YHWH, um Elias, Jeremias ou João o Batista, já que esta era uma tradição, um tipo bem conhecido no judaísmo.
Yahushua foi profeta? Muitos lhe atribuíram o título: Na entrada de Jerusalém, era assim que muita gente o via (Mateus 21:10-11), e foi assim igualmente que dois discípulos o teriam qualificado no episódio ocorrido na estrada para Emaús – Lucas 24:18-20 – Também os moradores da cidade de Naim, assim o viram quando da ressurreição do filho único de uma viúva – Lucas 7:16. Mais do que qualquer outra figura do judaísmo, ele assemelha-se a um profeta: Fala em nome de YHWH, situa-se fora das estruturas culturais e políticas da época, não se serve de fórmulas proféticas, mas fala e ensina com a autoridade que lhe é própria. De certo, vê-lo como profeta, segundo a concepção de alguns dentre o povo, não era errado, mas ele, Yehoshua, nunca atribuiu a si próprio, como não reivindica o título a si mesmo, embora não recusou para si a designação de profeta. Mas já não bastava, pois a seus olhos João o Imersor (onde a nova aliança apresenta como o último dos profetas da antiga aliança), o precursor do Mashiach – Mateus 11: 10-13; Lucas 16: 16; João 3: 28; – fora mais que um profeta.
De fato, João o Imersor, que fora enviado por YHWH, como precursor do Mashiach: leia João 3: 28 – como o mensageiro da nova aliança profetizado em Malaquias 3:1. Sem dúvida alguma, foi muito mais do que profeta. Ele era aquele de quem estava escrito: leia Malaquias 3:1; 4: 5, 6. Diga-se, de passagem, que este mesmo João o Imersor, como precursor do Mashiach, considerado por Yahushua; “muito mais que profeta”, só não reconheceu Yahushua como HaMashiach prometido, como também ensinava à todos aqueles que vinham ter com ele, dizendo: “Vós mesmos me sois testemunhas de que disse: Eu não sou HaMashiach, mas sou enviado adiante dele...” [João 3: 28]; “...E pregava, dizendo: leia Marcos1: 7,8.
No evangelho de João 10: 40-42 encontramos o seguinte registrado sobre Yahushua, (leia). João o Imersor, enviado por YHWH como profeta e precursor do Mashiach, era tão grande na sua mensagem, que os próprios religiosos da época, os fariseus, não ousavam pôr em dúvida a autenticidade de sua missão, quando Yahushua reduziu os fariseus ao silêncio perguntando-lhes: leia Mateus 21: 25-27. Os fariseus, se omitindo, preferiam não responder a pergunta de Yahushua, dizendo que não sabiam para não aceitar a verdade. “Se dissermos: Do céu, ele nos dirá: Então por que não o crestes? E, se dissermos: Dos homens, tememos o povo, porque todos consideram João como profeta”.
A imersão de João, era um símbolo de arrependimento ao qual conclamava – constituía uma preparação do povo, para aceitação daquele que estava por vir e que já estava entre eles – HaMashiach. Os evangelhos dão testemunho do grande número de israelitas que iam ter com João, para vê-lo e ouvi-lo (Mateus 3:5, 6; Marcos 1: 5) e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando seus pecados. Assim como João, o Imersor, muitos e não poucos, dentre o povo, reconheceram Yahushua como HaMashiach prometido, segundo as escrituras proféticas.
Portanto, as respostas trazidas, a Yahushua, pelos seus discípulos, constantes em Marcos 8: 27-29, representavam, sem sombra de dúvida, as opiniões desencontradas de alguns dentre o povo, daqueles que não conheceram e não ouviram a mensagem de João, o Imersor. Não que este tipo de reconhecimento – como profeta – não fosse importante, mas era imprescindível a Yahushua, saber, o que pensavam a seu respeito, não só os homens, mas seus próprios discípulos, e para tanto, faz-lhes novamente uma segunda e decisiva pergunta, agora, não para colher as opiniões do povo, mas para ser respondida diretamente pelos seus discípulos, os membros da congregação que Yahushua estava regenerando, o Tabernáculo de Davi. (Presb. Sérgio)
ESCOLA DO MINISTÉRIO
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