sexta-feira, 11 de outubro de 2013

OS PERIGOS DO ECUMENISMO


INTRODUÇÃO:

Este estudo nasce da preocupação de que, isoladas umas das outras, nossas igrejas possam entrar na corrente geral, influenciadas por agentes deste grande mal que é o Ecumenismo. Ele não é uma novidade, mas vem sendo introduzido lentamente e suas estratégias adaptadas às novas situações encontradas através dos anos. Isto pode fazer com que não o reconheçamos. É como um menino que cresceu longe de nós e por isso não o reconhecemos ao vê-lo tempos depois, por sua aparência mudada.

O significado do termo "Ecumênico" é curioso e importante para que saibamos com o que estamos lidando. Segundo os dicionários, Ecumênico é "mundial, geral ou universal", tendo sua raiz etimológica no grego öikoumene (oicumene) – termo este que, na Biblia é traduzido por J.f. de Almeida por "Mundo", expressando todo o "Universo de pessoas conhecido"ou o "conjunto de todas as coisas existentes". (veja Mat. 24.14; Lc 4.5 e At. 17.31)

Sua origem e seu promotor:


Sem dúvida, espiritualmente falando, sua origem e promoção reside em Satanás, o "Pai da mentira", pois o Ecumenismo depende da mentira para existir. Mas, quem está sendo usado para introduzi-lo e difundi-lo no mundo? Quem são os mordomos de Satanás que cuidam de seus interesses com relação a esse assunto?

Para chegarmos à resposta a isto, precisamos antes, desmitificar a idéia de que existe mais de um tipo de ecumenismo ou, o lado "bom" e o lado "ruim". Ele é único, e é todo ruim. Ele não nasceu com este nome e é difícil datar seu nascimento. No entanto, fica claro, históricamente, que desde a Reforma Protestante de 1520, não faltaram episódios que demonstrassem interesses em uma aproximação entre o catolicismo e seus discindentes diretos (anglicanismo, luteranismo e ortodoxos). Entre os evangélicos em 1846 surgiu em Londres, um movimento chamado Aliança Evangélica. Já no nosso século, em l908, várias igrejas protestantes tentaram uma aproximação em torno de uma organização com fins sociais, abrindo mão de posições doutrinarias. Organizaram, então, o Conselho Federal das Igrejas de Cristo na América. Com o clima sombrio que antecedia a primeira Guerra Mundial, esta organização uniu-se a igrejas protestantes européias, fundando assim em agosto de 1914, a Aliança Mundial para Promover a Amizade Internacional através das igrejas.

Após a Guerra, em 1919, esta organização interdenominacional voltou a se reunir e mudou seu nome para Confederação Mundial Cristã de Vida e Ação. Já em 1937, quando voltaram a se reunir em Oxford, na Inglaterra, participavam dela a igreja anglicana e ortodoxa (católicos discidentes). Um outro movimento surgido em 1910 na Escócia, o Fé e Constituição, que visava unidade doutrinaria, uniu-se em 1938 ao Vida e Ação e, em 1948 deram origem ao Concilio Mundial de Igrejas com sede em Amsterdã na Holanda. Antes mesmo que se reunissem em sua III Assembléia em Nova Delhi na India ( 1961), ao observar a facilidade e rapidez com que se uniram igrejas em um ideal unicionista, o Vaticano adotou a idéia e , em junho de 1959 o papa João XXIII ( 58 – 63) na sua encíclica "Ad Petri Cathedram", lançou as bases do movimento ecumênico, convidando todos os "irmãos separados" a unirem-se a "Igreja Mãe". Durante seu reinado, o papa Paulo VI ( 63-78) visou amplamente este ideal, fortemente demonstrado no Concílio Ecumênico Vaticano II, em seu decreto "Unitatis Redintegratio" cujo, 1º capítulo intitula-se: "Os princípios Católicos do Ecumenismo".

Assim, a partir da década de 60 vimos o monstro ganhar nome. E o seu nome é Ecumenismo ( que como o termo Católico ,vindo do latim, quer dizer Universal). Desde então, quem tomou as rédias do movimento foi o Vaticano, o seu maior interessado, como "mãe de todas as prostituições", contando ainda, com a colaboração de muitas organizações, como o Concílio Mundial de igrejas e as Sociedades Bíblicas.

A razão de ser do ecumenismo:

Uma igreja acostumada a prevalecer, não pela razão, mas pela imposição de uma religião estatal, desde o tempo de Constantino em 313, nunca pode ver com bons olhos a perda da influência e de poder, o que a levou a terríveis perseguições como a "Santa Inquisição" na Idade Média ( ou a "idade das trevas" como melhor lhe convém), onde quem não era Católico Apostólico Romano, não era cristão ,quem não era cristão deveria ser morto e ainda, quem os matasse, receberia recompensa em indulgências ( perdão de pecados)..

O movimento Unionista tornou-se o melhor meio de enfraquecer e derrubar o inimigo ou trazer de volta para si, os católicos que, por motivos não dogmáticos, haviam-se separado. Não se pode dizer que o movimento foi um sucesso completo, pois trouxe apenas parte dos resultados ambicionados.O papa João Paulo II esteve propiciando uma sequência ao Concilio Vaticano II com um excelente trabalho, a ponto de ser chamado por alguns como a resposta de Deus ao Vaticano II. Apesar de ser tido como extremamente conservador, ele estaria permitindo uma abertura a liberdade de ação para o cléro, de forma que a "multifacetada Igreja Una" podesse atuar da maneira que mais se aproxima do povo, com grupos de linhas muito diferentes como os da Teologia da Libertação, os Carismáticos, os Tradicionais, etc... Com isto, conseguia-se manter o católico tradicional, o católico que entendesse que a igreja precisaria atuar mais nas áreas sociais e na política e os que querem uma modernização da missa, chegando mais perto do que o povo tem buscado naqueles que mais tem proselitado o povo católico que são os pentecostais e neo-pentecostais.

Seus Métodos:


Nos anos que se seguiram ao Concílio Ecumênico Vaticano II, o padre Anibal Pereira Reis, converteu-se ao evangelho, desvinculando-se definitivamente da igreja romana em l965 e, em exame criterioso e imparcial, sem influências externas, pessoalmente encontrou na Igreja Batista, aquela que defendia e praticava os ensinamentos neo-testamentarios e, nela pediu batismo e serviu até o fim de seus dias. Porém, antes de abandonar a batina, este padre teve a oportunidade de ser "treinado", sobre como agir em suas relações com outras denominações e pode ver mudanças dentro das estratégias de trabalho da igreja, visando atender as diretrizes do Vaticano II. Num brado de alerta, o irmão Anibal desnudou estas coisas em alguns de seus livros (O Ecumenismo; O Ecumenismo e os Batistas e o Papa escravizará os Cristãos?). Vamos resumí-los como segue: 
  1. Antigamente o Vaticano muito investia em escolas, por serem elas formadoras de pensamentos, podendo assim, influenciar fortemente a sociedade na base da formação de jovens, No entanto, a tendência mundial (e no Brasil não foi diferente) de o Estado assumir o ensino e, ainda a consolidação dos meios de comunicação de massa (jornal, rádio e TV) fizeram com que se fechassem a maioria das escolas e se investisse em emissoras de rádio e TV e também jornais e revistas para ter acesso direto à sociedade e poder vender seu peixe.
  2. A atitude de oposição e conflito com os evangélicos e seus líderes, antigamente uma regra, foi mudada por orientação de Roma. A partir do treinamento dado aos padres nos anos 60, a atitude passou a ser de afabilidade, para conquistar a simpatia do povo e do pastor (inclusive batistas). Com essa mudança, conseguiu-se confundir a cabeça de muitos... Afinal, o "seu padre" agora é "amigo" do pastor !??! 
  3. Os clérigos foram também orientados a cativar especialmente os pastores, pessoas geralmente simples, prestigiando-os na sociedade, se possível, até com cargos em entidades sociais, para o que os padres poderiam indicá-los. Isto surtiria grandes efeitos, especialmente nas pequenas cidades do interior. 
  4. Com um terreno devidamente preparado, seria muito conveniente, buscar ocasiões para trabalhos em conjunto na sociedade e , principalmente, com ajuntamentos de cunho religioso, o que configurou os cultos ecumênicos, que hoje vemos, não raramente. Um detalhe que constava nas orientações e no treinamento, é o de que, embora devesse dar-se a palavra a cada um dos líderes religiosos presentes, que o representante católico se colocasse de forma a transparecer sua superioridade sobre os demais, como representante da "igreja mãe". 
  5. A pregação da idéia de que todos os cristãos são irmãos, filhos de um mesmo Deus, e que apenas estavam alguns separados da igreja mãe (Católica Romana) por divergências a respeito de pontos de menos importância deveria levar a intimidar aqueles que, antes eram combativos. Tornou-se então, ultrapassado, fora de moda, feio mesmo, resistir a um unionisno (o outro nome do ecumenismo). Criou-se a idéia de que não se deve dividir, polarizar, separar, combater, contestar, mas sim, unir, ajuntar, misturar, acomodar, evitar os pontos de discórdia. "TUDO PELO AMOR" – que mentira.
  6. A tática ecumenista sabia que, nem todos aceitariam facilmente e abertamente este ajuntamento. Mas, existem bons disfarces e meios-termos que poderiam satisfazer, quebrando o gelo para passos maiores no futuro. Se, por exemplo, o crente não aceitasse uma atividade conjunta com o Católico, talvez com o Presbiteriano ele o fizesse. (Já que "são muito parecidos"). Como o Presbiteriano se mostrasse mais aberto ao diálogo ecumênico, com o tempo, por meio deste intermediário, menos radical, alcançaria-se o objetivo final. As reuniões interdenominacionais são uma abertura que funciona como intermediação do Ecumenismo Pleno.

Porque o ecumenismo é perigoso:

Ele é perigoso porque não é Bíblico nem Cristão. É afronta a Yahweh, Sua Palavra, . Por isso não devemos entrar na onda e termos medo ou vergonha de sermos considerados sectaristas ou Separatistas!

O Ecumenismo não é bíblico, pois não podemos concordar com as denominações sem discordar da Bíblia. É HIPOCRISIA não dar importância as diferenças doutrinarias ou dizer "ele crê errado, mas isto não tem importância...Está bem para mim deste jeito", se sabemos que a palavra de Yahweh não mostra assim. Se fosse assim, não haveria necessidade da Bíblia e Yahweh aceitaria a todos de qualquer maneira( espírita, budista, macumbeiro, católico, evangélico...) e desta forma Yahushua teria morrido em vão...Se de qualquer jeito está bom, para que Yahushua e para que Bíblia???


O Ecumenismo é afronta a Yahweh porque prega o ajuntamento igual de todas as pessoas diante de Yahweh, indistintamente de usas crenças e práticas. Já que todos nós bem sabemos que dentro do chamado cristianismo há todo o tipo de crença, e "cristãos" que nada sabem e nada fazem do que Yahushua ordenou, logo, podemos concluir, que isto seria afrontar a Yahweh, que quer e tem "um povo seu especial, zeloso de boas obras"( Tt 2.14) ...

O Ecumenismo é afronta á Palavra de Yahweh porque, se doutrina não é importante, a Bíblia ( Palavra de Yahweh) cai em descrédito. Se doutrina não é importante, logo a Bíblia não é importante.. Os apóstolos e muitos depois deles, foram presos, torturados e mortos, porque insistiam em pregar a verdade ( não parcial, mas total)...Não se trata de meros detalhes, mas sim de pontos de suma importância que geram e justificam uma separação ( II Co 10. 5 – Jd 3 ). Não é uma guerra ou um conflito entre pessoas e igrejas que pregamos, mas a separação entre o falso e o verdadeiro, o que vem de Yahweh e o que vem do homem. Aliás, o apóstolo Pedro já disse: "Mais importa obedecer a Yahweh do que aos homens"( At 5. 29) . O jeito de obedecer a Yahweh é guardar o que ele diz em sua palavra e, atender aos apelos ecumenistas é deixar isto de lado e, portanto, é obedecer aos homens. O Ecumenismo é afronta à Bíblia!

O Ecumenismo é afronta a Yahushua porque Ele perde a sua posição de Cabeça(  chefe/dono/governante) da Igreja, ( Ef 5 . 23 / Cl 1. 18 ) pois o Vaticano diz que a mãe de todas as igrejas cristãs é a Católica Romana e que o seu cabeça ( como chefe e detentor da prerrogativa da infalibilidade) é o Papa. Ele pode mudar até o que Yahushua e seus apóstolos ensinaram ( e como tem mudado !?!). O Ecumenismo é afronta ao Senhor Yahushua também porque o depõe de sua posição de única fonte de salvação

O Ecumenismo é uma afronta á Igreja de Yahushua porque ela perde a sua identidade de anunciadora do Evangelho de Arrependimento e Fé, missão esta que Yahushua destinou a ela na grande comissão ( Mt 28. 18-20), e de defensora da verdade como "coluna e firmeza" dela ( I Tm 3.15). Imagine que ao nascer um filho seu você fosse vê-lo no berçário da maternidade e que quando chegasse lá, procurando o "seu" filho, enfermeira lhe dissesse que todos são tão parecidos que não faz diferença qual seria o seu bebê. Na verdade todos poderiam ser seus". Você aceitaria isto? Não, é claro! Só um deles é "sangue do teu sangue e carne da tua carne". Por que vai Ter que aceitar todas se só uma foi gerada do Seu Sangue e da Sua Doutrina? As outras foram geradas por homens rebeldes, insatisfeitos que se desviaram da verdade ou que protestaram contra sabe-se lá o que. A Igreja de Yahushua pode ser reconhecida porque tem a "Sua Cara" como dizemos. Não é "protestante" e nem precisou se "renovar" porque é a mesma com a mesma doutrina desde que Ele a gerou quando chamou seus primeiros discípulos e começou seu ministério na terra. O Ecumenismo é uma afronta a esta igreja de Yahushua.

O espírito guia em TODA A VERDADE (v.13) – Num aglomerado de igrejas com doutrinas diferentes e onde cada um tem a sua verdade, é ilusão pensar-se que através de debates e convivência vão-se todos achegar à verdade divina. Na verdade, nos encontros ecumênicos, já não se tenta fazer isto, pois isto os afastaria. Então, fica cada um na sua própria mentira e tudo bem... O Espírito não está lá, pois ele está onde possa estar guiando os servos de Deus em TODA VERDADE e não somente em ALGUMAS VERDADES.

Ainda no capítulo 14 do mesmo evangelho, quando Yahushua prometeu a vinda do Seu Espírito Consolador, ele diz que o que O ama guarda e cumpre a Sua Palavra e que o mesmo Espírito os ensinaria ( fazer entender) e faria lembrar de tudo o que Ele ensinou. (v.21-26). Mesmo que alguém queira restringir esta obra do Espirito de Ya'hweh como dirigida somente aos apóstolos, não se pode negar que seria uma bobagem enviá-lo com esta finalidade, caso não fosse importante que a Igreja de Jesus Cristo guardasse TUDO o que Ele ensinou. Obviamente, no ecumenismo não se pode falar de tudo que Yahushua ensinou, pois isto causaria facção entre as partes. Os ecumenístas NÃO SE LEMBRAM, se é que algum dia APRENDERAM o que o Senhor ensinou. Portanto, o Espirito de Yahweh não esta no meio deles e se alguém que está lá, tem o Espirito, logo entenderá que não é possível continuar com aquela farsa e sairá de lá para servir FIELMENTE ao Senhor. O Ecumenismo, é uma afronta ao Espirito de Yahweh.

As consequências de uma igreja de Cristo
envolver-se no ecumenismo:

Precisamos pensar seriamente e medir as consequências, o custo de nos deixarmos ser envolvidos e engolidos por este estratagema de Satanás. O que acontece quando uma igreja adere ao movimento ecumenista?

Somos colocados em IGUALDADE COM OS DEMAIS, fazendo parecer que TUDO É A MESMA COISA , quando não é e não deve ser. Somos colocados como "mais uma igreja crente, evangélica ou protestante"  E daí Perderemos a força evangelística, acomodando o nosso próprio povo à idéia de que toda essa gente que se diz cristã já é salva e nós não temos a necessidade ou tanta urgência de evangelizar (afinal, todo mundo é crente...). Esta é a maior causa de nosso atual estado de acomodação. Satanás tem vencido esta batalha, enganando-nos e causando-nos este relaxamento. Um verdadeiro estudo da palavra nos levará ver que a grossa maioria dos que se dizem cristãos ao nosso redor, precisam ainda ouvir o verdadeiro evangelho. Trazemos indiferença e confusão doutrinaria para a Igreja, quando deveríamos promover a firmeza e zelo dela. Isto, porque é em torno da fidelidade à doutrina (o ensino) de Yahushua é que a igreja é fortalecida, não em encontros sociais e espetáculos em aglomerações. Uma Igreja que começa a se misturar com outras denominações acaba por não saber em que crer, e começa a confundir tudo o que diz a "multidão de vozes" com que Yahushua ensinou. O ecumenismo traz confusão. É confusão de línguas diferentes...lembra muito bem o episódio da Torre de Babel. Não esqueça que BABEL (ou Babilônia) quer dizer confusão

Nós, independentes, devemos estar unidos e firmes no propósito de não misturar o Falso e o Verdadeiro (um pouco de fermento leveda toda a massa) e assumir a responsabilidade de levar o Evangelho de Yahushua também aos que pensam ser Cristãos e não o são. (Trechos adaptado do Pastor Waldir Ferro por Edivan Brito para este blog)

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