Não há inocentes em uma guerra, tanto o apoio da Rússia quanto dos EUA tem objetivos econômicos e políticos. Embora não seja um grande produtor de petróleo, a Síria faz parte da Liga Árabe, que controla a maior parte do petróleo produzido no planeta. Além disso, está situada perto de importantes oleodutos e rotas marítimas usadas para transportar uma fatia importante do petróleo mundial. A imprensa mundial acompanha de perto a situação, mas a maior parte evita falar ou minimiza os relatos de massacre dos cristãos e ameaças a Israel. Obviamente, para não “influenciar” a opinião pública. Agências de notícias independentes constantemente divulgam informações sobre a guerra que envolve principalmente duas facções muçulmanas: alauitas (favoráveis ao governo) e sunitas (rebeldes). Enquanto isso, Israel diz não estar sendo ouvido, mesmo sabendo que será um dos primeiros a sofrer com as consequências. Com informações de BBC, Washington Times, Jerusalém Post Wikipedia e Story Leak.
Após a tomada da cidade de Maaloula, um novo capítulo tem sido escrito na situação de guerra que vive a Síria. De maneira intrigante, a grande mídia silencia sobre o massacre bárbaro e diário dos cristãos. Enquanto muçulmanos alauitas e sunitas brigam pelo poder,quem mais sofre são os cristãos. Como em toda guerra, surgem muitas informações desencontradas, mas entre os relatos existe uma consistência. As tropas rebeldes, que lutam contra o governo de Bashar al-Assad, são treinadas pela Al Qaeda e financiadas indiretamente pelo governo dos EUA. Possivelmente por isso a “grande mídia” deixe a questão dos cristãos convenientemente de lado.
A conquista de Maaloula pelos rebeldes foi marcante pois ali vivia uma das mais antigas comunidades cristãs do mundo, onde ainda se fala o aramaico, língua usada por Jesus . Situada a 50 quilômetros da capital Damasco, a pequena cidade de 3 mil pessoas ficou quase deserta. Estima-se que 80% da população, a maioria de cristãos ortodoxos e católicos, refugiou-se em cidades vizinhas. Mas não sem ver antes a maioria de suas igrejas e casas serem saqueadas, queimadas e ouvirem a ameaça que todo aquele que não se converter ao Islã teria a cabeça cortada.
Ao mesmo tempo em que lutam conta o exército de Bashar, tem invadido, queimado casas e igrejas de cristãos, além de decapitar publicamente todos os que não se converterem ao Islã.
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