A mais predominante de muitas falsas doutrinas referentes à unidade de Yahweh é o trinitarianismo. Este erro se insinuou para dentro da Igreja pelo paganismo e manteve seu lugar na teologia através do governo totalitário dos imperadores romanos e da Igreja Católica Romana. Os reformadores Protestantes saíram da igreja papal mas trouxeram consigo algumas doutrinas pagãs. Juntamente com falsas doutrinas como imortalidade da alma, batismo infantil, aspersão, eles também reteram o falso ensino da trindade. A reforma foi boa até o ponto em que mais uma vez chamou a atenção do homem para a Palavra de Yahweh, e na restauração de doutrinas Bíblicas rejeitadas ao seu próprio lugar na igreja. Ar e forma, contudo, não foi longe o bastante. Muitos erros da Igreja Romana foram retidos. Outra reforma se faz necessária hoje, para livrar a Igreja de todos os erros pagãos e retornar às verdadeiras doutrinas da Bíblia.
DEFINIÇÃO DE TRINDADE: Trindade é a crença na existência de um Ser divino que subsiste em três pessoas, Pai, Filho e Espírito. O dicionário Webster define a palavra:“A união de três pessoas ou hipostases (o Pai, o Filho, e o Espírito Santo) numa Divindade, de modo que todos os três são um Deus, com relação à substância, mas três pessoas ou hipostases com relação à indivi-dualidade’’. (Webster’s Collegiate Dictionary, (F) 5ª edição). Trinitarianos não creem que as três pessoas são uma pessoa ou que as três pessoas são três Deuses. Eles creem em três pessoas que constituem um Deus.
TRÊS PROPOSTAS ENVOLVIDAS
Estes três pontos são: (1) A unidade composta de Yahweh. (2) A divindade do Pai, do Filho e do Espírito. (3) A personalidade do Pai, do Filho e do Espírito. O fracasso na prova de qualquer uma destas três propostas, resultará no colapso desta teoria. Para refutar a trindade, entretanto, necessita-se estabelecer apenas um dos seguintes três fatos: (1) A unidade simples de Yahweh. (2) Jesus (Yeshua) não é Deus (Yahweh). (3) O Espírito não é uma pessoa.
1-A Unidade Composta de Yahweh: Os trinitarianos afirmam acreditar na unidade de Yahweh. Caso eles não afirmassem acreditar que Yahweh é único, sua doutrina seria revelada como não passando de politeísmo.
Os trinitarianos, entretanto, não creem na unidade de Deus (Yahweh) como ensinada na Bíblia. Eles rejeitam a verdade bíblica de que existe apenas uma pessoa que é Yahweh. Negam a simples unidade de Yahweh, insistindo que a unidade de Yahweh é composta. Advogam que existe uma única substância, uma inteligência e um propósito na Divindade mas que três pessoas eternamente co-existem daquela essência única e exercitam aquela única inteligência e único propósito. Dizem eles que a unidade de Yahweh refere-se à sua substância, essência ou ser.
2-A Divindade do Pai, do Filho e do Espírito: O segundo ponto que os trinitarianos buscam estabelecer é que o Pai é Yahweh, o Filho é Yahweh e o Espírito é Yahweh. Tentam mostrar que cada um é mencionado como sendo Yahweh e que cada um possui atributos e obras de Divindade.
Também afirmam que os três são iguais em todas as formas, a unica diferença é que eles são distinguidos por certas propriedades individuais, a saber, o Filho é gerado pelo Pai, e o Espírito procede do Pai e do Filho.
3-A personalidade do Pai, do Filho e do Espírito: Como o terceiro ponto, os trinitarianos procuram provar que o Pai é uma pessoa, que o Filho é uma pessoa, e que o Espírito também o é. Cada um tem uma personalidade distinta dos outros dois.
Entretanto, cada pessoa é admitida como possuindo toda a essência divina e todos os divinos atributos. Cada pessoa da trindade é admitida como completamente Yahweh dentro de Si mesma. As três pessoas juntas, compartilham em comum a essência única, todos os atributos, uma substância, uma inteligência e um propósito.
ORIGEM HISTÓRICA DESSA DOUTRINA
1- Não mencionada na Bíblia: O trinitarianismo não é uma doutrina Bíblica. Esta teoria não é mencionada tampouco ensinada na Bíblia. As palavras “trindade” e “triúno” jamais foram usadas pelos escritores da Palavra de Yahu'l. A doutrina da trindade era desconhecida pelos Israelitas do Velho Testamento e pelos Cristãos do Novo Testamento. Esta teoria não foi formulada até muitos anos após a morte do último apóstolo. Não há autoridade bíblica para a trindade; o que ocorre é que os Teólogos leem nas entrelinhas das Escrituras na busca pela trindade, torcendo os textos Escriturísticos tentando o apoio à sua teoria, mas ainda a verdade de que a doutrina da trindade não é ensinada pela Bíblia, permanece. Graham Greene, um Inglês convertido ao Catolicismo, escreveu um artigo para a revista “Life” em apoio ao dogma na Igreja Católica concernente à ascenção de Maria aos céus. Neste artigo, ele admitiu não haver autoridade bíblica para a trindade.
Nossos oponentes às vezes afirmam que nenhuma doutrina deve ser sustentada dogmaticamente que não esteja explicitamente exposta na Escritura (ignorando que é somente pela autoridade da Igreja que reconhecemos certos Evangelhos e não outros como verdadeiros). Mas as Igrejas Protestantes, elas mesmas, aceitam tais dogmas como a trindade, para a qual, não há uma precisa autorização nos Evangelhos.” (Graham Greene “The Catholic Church’s New Dogma: The Assumption of Mary,” Life, 30/10/50,pg.51) A doutrina da trindade além de não ser bíblica é também anti- bíblica. Não somente é verdade que a Bíblia não apóia tal teoria como também o ensino da palavra de Yahweh é diretamente oposto à ela. A Bíblia claramente afirma a verdade da não-composta unidade de Yahweh, que é o Pai. Ela afirma que Yeshua é o Filho de Yahweh, não o próprio Yahweh; também nos revela que o Espírito (ruach) é o poder impessoal de Yahweh.
Origem pagã – A doutrina da trindade é de origem pagã. A trindade, assim como a falsa doutrina da imortalidade da alma, se insinuou para dentro da teologia da Igreja gradativamente durante os primeiros séculos da era da Igreja. Pagãos que aparentemente não estavam, completamente convertidos tornaram-se membros da Igreja visível. Como esses homens assumiram lugares de liderança como professores e teólogos, a teologia da Igreja gradualmente paganizou-se. Os ensinamentos da Bíblia foram reinterpretados e ajustados para se adaptarem aos ensinamentos da filosofia pagã.
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Tríades de divindades prevaleciam na mitologia pagã. Embora muitos deuses fossem adorados em nações politeístas, geralmente havia três divindades que eram consideradas mais importantes. O hinduísmo cria em uma essência Brâhmane expressa em três personalidades: Brahma, o Criador; Vishnu, o preservador, e Shiva, o destruidor. O Zoroastrismo Persa cria em Ahura Mazda, a divindade boa, Angra Manya, a divindade má, que eram expressões de Mitra, a primeira grande causa. Confúcio, segundo é relatado, escreveu: “Tao (Deus) é por natureza único; o primeiro gerou o segundo; ambos em conjunto deram origem ao terceiro; estes três, criaram todas as coisas.”
Osíris, Ísis e Neftís parecem haver formado uma tríade de divindades no Egito. Na Babilônia, havia Ea, o deus dos resíduos aquosos, Enlil, o senhor das tempestades, e Anu, o senhor dos céus. Na Grécia, as três divindades entre as muitas sobre o Monte Olimpo eram Zeus, Hera e Atena. A tríade de divindades que os romanos adoravam sobre o monte do Capitólio era constituída de Júpiter, Juno e Minerva. As divindades mais importantes dos Germanos eram Odin, Tró e Freyr. Platão personificou três eternos princípios: Bondade, Intelecto e a Alma de tudo. A filosofia pagã de Platão que permeava o pensamento grego e romano, foi o fator principal que possibilitou a entrada de tais falsas doutrinas como a imortalidade da alma e a trindade na religião Cristã.
Embora a trindade do paganismo e a trindade do pseudo-cristianismo não eram idênticos em todos os precisos detalhes de definição, está aparente que uma
originou-se da outra.
Na próxima oportunidade darei continuidade sobre este tema.
(Fonte: Igreja de Deus (sétimo dia) no Brasil-"Teologia-Trinitarianismo")
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