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E agora, que situação, que impasse! O amigo do noivo que havia recebido uma responsabilidade (cuidar da noiva e preparar seu casamento), agora estava interessado pela noiva. A essas alturas não importava mais a amizade, fidelidade e confiança, mas sim, a paixão que o amigo estava sentindo, e por isso ele agora começaria a preparar o terreno, e as investidas agora ficariam de fato sérias. Mas como fazer a noiva esquecer o casamento? (e diga-se de passagem, nem ela mesma sabia quando seria), e fazê-la apaixonar-se por mim, pensou o amigo. Talvez fazendo-lhe algumas promessas, ela poderá ceder a tentação.
O amigo não contou conversa, foi pra cima mesmo e começou a prometer o céu e a terra. Primeiramente disse a noiva que ela poderia ser muito próspera, e que ela não passaria por dificuldades financeiras, pois está escrito na palavra que “comeríamos o melhor desta terra”. Disse pra ela não temer, pois eles eram “filhos do Rei”, e filho de Rei tem que andar como príncipe. Ele disse que a ensinaria como “tomar posse da benção”, pois temos direitos diante do pai. Para multiplicar a benção financeira ela deveria semear, semear muito, pois quanto mais ela semeasse, mais seria a colheita que ela teria, pois Deus multiplica por 10 a semente dos seus filhos. Enfatizou que ela seria cabeça e não cauda, e que estaria sempre por cima, e nunca pra baixo. O amigo ainda disse que ela não precisaria se preocupar com a saúde, pois os “filhos de Deus” não podem ficar doentes, bastava ela “determinar” ou “ordenar” que as enfermidades fugiriam dela. O amigo ainda garantiu que se ela fizesse um “ato profético” sobre qualquer que fosse a situação, seria mudada segundo esse ato e palavra, e se ela tocasse o chofar então, (chifre de carneiro usado como corneta no Antigo Testamento), ai sim, o efeito se tornaria maior e mais rápido. O leitor deve estar pensando: ah mais só isso? Achei que era mais coisas? Não se engane, o amigo do noivo prometeu tanta coisa, mas tanta coisa, que até eu se fosse mulher, teria casado com o amigo do noivo, e a limitação é que, em umas poucas linhas como essas, não dariam para descrever tudo.
A noiva se preocupou por um momento, e indagou: eu não preciso me preparar para o casamento? Será que eu não preciso estudar um pouco, pra conhecer como é um casamento a luz da bíblia? O amigo disse: não, de jeito nenhum, “pois a letra mata, mas o espírito vivifica”. Você deve se preocupar somente com o Espírito, e no dia que te exigir alguma questão bíblica, o Espírito Santo vai te revelar. E olha, escuta meu conselho, disse o amigo, esse negócio de estudar Teologia deixa a pessoa fria, meio doida, entra nessa não. A noiva agora estava confusa de uma vez, e não sabia mais como proceder, pois seu noivo não voltava para casar-se com ela, (no fundo ela tinha esperança), e agora o amigo do noivo mostrou um mundo ou realidade que de fato, mesmo que estanha, chamou a atenção dela. E agora, será que é verdade tudo o que meu amigo disse e prometeu, pensou a noiva. Será que compensa continuar esperando meu noivo?
Infelizmente caro leitor, não posso te contar ainda como foi o final desta história, pois ainda não aconteceu. Mas cabe a noiva esta decisão delicada...
“Qualquer semelhança com a realidade, é mera coincidência”...
“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz a Igreja” Apocalipse 2.7
Obrigado! (Jean Carlos P. de Souza)
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